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Pacheco diz ser preciso 'virar a página' de críticas a urnas eletrônicas

Presidente do Senado afirmou que há uma 'linha amarela' que os candidatos ao Planalto não podem atravessar

Sessão Deliberativa Remota (SDR) do Senado Federal realizada a partir da sala de controle da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen). Ordem do dia.

Na pauta, a Medida Provisória (MP) 976/2020, que reforça os cofres do Ministério da Saúde com o valor de R$ 4,49 bilhões, para o combate ao novo coronavírus; MP 977/2020, que concedem, respectivamente, crédito extra para ações de enfretamento à covid-19 do Ministério da Saúde, e para o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito. Também estão na pauta o PLV 39/2020 (proveniente da MP 982/2020), que amplia a utilização da conta do tipo poupança social digital; e o PL 4.629/2020, que inclui uso da aviação agrícola no combate a incêndios florestais.

Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) preside sessão. (Waldemir Barreto/Agência Senado)

Sessão Deliberativa Remota (SDR) do Senado Federal realizada a partir da sala de controle da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen). Ordem do dia. Na pauta, a Medida Provisória (MP) 976/2020, que reforça os cofres do Ministério da Saúde com o valor de R$ 4,49 bilhões, para o combate ao novo coronavírus; MP 977/2020, que concedem, respectivamente, crédito extra para ações de enfretamento à covid-19 do Ministério da Saúde, e para o Programa Emergencial de Acesso ao Crédito. Também estão na pauta o PLV 39/2020 (proveniente da MP 982/2020), que amplia a utilização da conta do tipo poupança social digital; e o PL 4.629/2020, que inclui uso da aviação agrícola no combate a incêndios florestais. Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) preside sessão. (Waldemir Barreto/Agência Senado)

AO

Agência O Globo

Publicado em 17 de maio de 2022 às 06h19.

Última atualização em 17 de maio de 2022 às 08h31.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), voltou a condenar os ataques feitos ao processo eleitoral e afirmou que é necessário “virar a página” das críticas às urnas eletrônicas. Em entrevista ao programa “Roda Viva”, o senador evitou criticar diretamente o presidente Jair Bolsonaro (PL), que desde o ano passado capitaneia os questionamentos sem provas a respeito da lisura da eleição, mas pontuou que os candidatos ao Planalto esse ano não podem ameaçar o estado de direito.

— Não podemos é permitir que instituições, a essa altura, depois de tudo demonstrado, de como é que funciona todo o mecanismo da Justiça Eleitoral, ainda insistam em questionar as urnas eletrônicas. Nós devemos superar essa fase, virar essa página — disse Pacheco, que novamente chamou os ataques de “sem fundamento e sem lastro probatório”.

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Pacheco afirmou também que haverá eleição através das urnas eletrônicas e que há uma “linha amarela” que os candidatos à Presidência não podem atravessar:

— Há uma linha amarela pintada no chão que nenhum dos candidatos podem atravessar. Essa linha amarela o Estado de Direito desse discurso político eleitoral. Então, o Estado de Direito está protegido, nós temos esse compromisso. Haverá eleições este ano. Uma eleição periódica, através do voto direto e secreto dos eleitores e através das urnas eletrônicas.

O senador tem feito cada vez mais falas incisivas contra os ataques ao processo eleitoral, que são feitos por Bolsonaro e seus apoiadores. O presidente já chegou afirmar que pedirá às Forças Armadas que façam uma contagem de votos paralela à Justiça Eleitoral —hipótese que foi rechaçada por Pacheco.

O presidente do Senado afirmou que o resultado da eleição será respeitado por todos, inclusive pelos militares, e disse que a corporação não deve ter compromisso político eleitoral com ninguém.

— [O resultado] será respeitado por todos, inclusive pelas Forças Armadas — disse Pacheco, que também afirmou: — As Forças Armadas têm o seu papel fundamental, são instituições muito maduras, compostas por homens e mulheres muito preparados. E eu considero que o compromisso das Forças Armadas é com o Estado de Direito e com a democracia. Elas não devem ter um compromisso político, muito menos um compromisso político eleitoral.

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