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Eleições nos EUA: Haddad diz que Brasil nunca teve dificuldade de lidar com republicanos

Ministro disse que vai aguardar resultado da eleição americana para ver quais políticas econômicas serão adotadas pelo novo governo

 (Diogo Zacarias/MF/Flickr/Divulgação)

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Agência o Globo
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Publicado em 22 de outubro de 2024 às 22h00.

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 22, ao ser questionado sobre uma eventual vitória de Donald Trump, que o governo brasileiro nunca teve dificuldades de se relacionar com presidentes do Partido Republicano.

Relação Brasil-EUA após eleições presidenciais

O Brasil tem sua política doméstica e respeita os demais países e vai respeitar o resultado eleitoral, qualquer que seja ele, como sempre fizemos. O Brasil nunca teve dificuldade de se relacionar ora com candidatos vitoriosos do Partido Democrata, ora com candidatos vitoriosos do Partido Republicano”, disse Haddad a jornalistas.

Haddad também respondeu sobre uma possível elevação de tarifas em caso de vitória de Trump na eleição americana. Segundo ele, o governo deve aguardar o resultado do pleito para observar o que será feito de fato pelo novo presidente. “Às vezes anunciam coisas que acabam não se traduzindo na prática. No calor da eleição, já vimos isso acontecendo em vários locais do mundo.”

Agenda de Haddad em Washington

Haddad está em Washington nesta semana para participar de eventos do Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e G20.

O ministro ainda disse que acredita que a questão climática, apesar de ser alvo de disputa ideológica, será tratada com seriedade, independente de qual candidato for eleito. “Se trata de reconhecer que as evidências que a ciência expõe todos os dias revela que algo pelo planeta tem que ser feito (...) O que se espera de governos responsáveis é que eles cedam às evidências e à urgência do que é preciso fazer”, completou.

Expectativas para a Eleição Americana

A eleição americana vai ocorrer daqui a duas semanas, em 5 de novembro. Donald Trump aparece empatado tecnicamente com Kamala Harris nas pesquisas eleitorais.

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