Governador de São Paulo, João Doria. (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)
Estadão Conteúdo
Publicado em 21 de junho de 2021 às 11h21.
Última atualização em 21 de junho de 2021 às 11h28.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que já se apresenta como pré-candidato à Presidência nas eleições do ano que vem, afirmou que, mesmo que pesquisas não apontem um cenário favorável à sua candidatura, ele não irá recuar do pleito, caso seja o candidato do PSDB. "Eu não recuo, eu avanço. Eu já anunciei que não serei candidato à reeleição aqui no Estado de São Paulo. O candidato aqui chama-se Rodrigo Garcia", afirmou o tucano.
A candidatura do governador pelo PSDB ainda depende de uma prévia do partido. Segundo o governador, em entrevista à rádio Jovem Pan na manhã desta segunda-feira, 21, em julho devem ser iniciadas suas visitas aos Estados. O governador afirmou ainda que os trabalhos referentes à sua campanha devem ocorrer aos fins de semana, de forma a não atrapalhar seu trabalho à frente do governo paulista.
Sobre a polarização política que em curso entre o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Doria argumentou que, a um ano e meio da disputa, a "bipolarização" não pode ser definida como o resultado do pleito. "Temos uma longa trajetória ainda pela frente, tempo suficiente para que essa mudança venha a ocorrer", disse o tucano. "O retrato de hoje não é necessariamente o retrato de amanhã", completou.
Para Doria, apesar de as medidas restritivas para o combate à pandemia de covid-19 terem desgastado a imagem de diversos dirigentes, o avanço na vacinação deixará para trás "o gosto amargo que tivemos nessa fase mais dura". O governador também voltou a lamentar os 500 mil mortes em decorrência da doença.
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