Brasil

Eleição na Câmara tem 17 candidatos, diz Mesa Diretora

Os principais nomes para a sucessão de Cunha são Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Marcelo Castro (PMDB-PI)


	Câmara: os principais nomes para a sucessão de Cunha são Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Marcelo Castro (PMDB-PI)
 (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

Câmara: os principais nomes para a sucessão de Cunha são Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Marcelo Castro (PMDB-PI) (Gustavo Lima / Câmara dos Deputados)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de julho de 2016 às 14h27.

A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira tem 17 candidatos, informou a Mesa Diretora da Casa após o encerramento do prazo de inscrição para a disputa às 12h.

Os principais nomes para a sucessão do deputado suspenso Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou à presidência na semana passada, são Rogério Rosso (PSD-DF), Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Marcelo Castro (PMDB-PI).

Após uma reunião a portas fechadas que começou no meio da manhã, DEM, PSDB, PPS e PSB anunciaram apoio à candidatura de Maia.

"Dentre os candidatos o que mais reuniu condições de chegar ao segundo turno e agregar votos de outros partidos do primeiro turno para ganhar as eleições é o nosso Rodrigo Maia", disse o líder do DEM na Câmara, deputado Pauderney Avelino (AM).

Para o líder do PSDB na Casa, Antonio Imbassahy (BA), o lançamento da candidatura de Castro acabou fortalecendo a campanha de Maia. "Na verdade tem três candidaturas que se apresentam com perspectivas de maior expressão de voto: Rodrigo (Maia), Rosso --que aparentemente está esvaziando um pouco e Rodrigo inflando agora-- e o Marcelo (Castro)", disse.

Ele ressalvou, contudo, que os arranjos feitos agora podem acabar não influenciado o voto no momento final.

O Palácio do Planalto queria que a base aliada centrasse esforços em torno de um único nome, estratégia que acabou sendo frustrada pela decisão do PMDB de lançar Castro como seu candidato próprio na véspera. O esforço agora é levar Rosso e Maia ao provável segundo turno.

Ex-ministro da presidente afastada Dilma Rousseff, Castro é visto com desconfiança por ter votado contra o impeachment. A entrada de Castro no jogo também enfraquece a candidatura de Rosso, representante do chamado centrão -- grupo de pequenos e médios partidos que inclui PSD, PTB, Pros e PP e que dava sustentação ao comando da Casa no mandato do ex-presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Em outra frente, racha os votos da oposição ao presidente interino Michel Temer, incluindo do PT e PDT, que outrora chegaram a flertar com a candidatura de Maia.

Abordado por jornalistas após reunião na primeira-secretaria, Rosso afirmou que está no momento avaliando a candidatura de todos e se engajando na busca por votos.

Ele disse não ter um cálculo de votos a seu favor, e classificou a entrada de Castro na disputa como "uma variável diferente".

"Uma coisa é ele ser avulso da bancada. Outra coisa é ele ser (o candidato) da bancada", disse. Questionado se estaria cogitando desistir do comando da Câmara, Rosso se limitou a dizer que não.

O grande número de postulantes adiciona imprevisibilidade à votação, já que tende a dispersar votos.

Notícia atualizada às 14h27

Acompanhe tudo sobre:Política no BrasilCâmara dos DeputadosEduardo Cunha

Mais de Brasil

Prejuízos em cidade destruída por tornado no PR passam de R$ 114 milhões

Moraes suspende inquérito sobre remoção de corpos após megaoperação no Rio

PF diz que sofrerá restrições 'significativas' com relatório de Derrite do PL antifacção

Governo do PR coloca presos para reconstruir escolas atingidas por tornado