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Eike não está isento de novas acusações, diz MPF

Se houverem provas, Eike ainda pode ser denunciado por crime de organização criminosa no futuro, afirmou procurador

Eike Batista: denúncias feitas contra Eike e Cabral não impedem que os dois fechem acordos de colaboração (Jonathan Alcorn/ Bloomberg)

Eike Batista: denúncias feitas contra Eike e Cabral não impedem que os dois fechem acordos de colaboração (Jonathan Alcorn/ Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 10 de fevereiro de 2017 às 14h58.

Rio - A denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro contra Eike Batista não exime o empresário de novas denúncias, segundo o procurador José Augusto Vagos.

Eike, o ex-governador fluminense Sergio Cabral (PMDB) e mais seis pessoas foram denunciados pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Segundo o procurador, não há elementos para denúncias por crime de organização criminosa, o que não significa que essa denúncia não poderá ser apresentada no futuro.

Vagos ressaltou ainda que as denúncias feitas contra Eike e Cabral não impedem que os dois fechem acordos de colaboração ou delação com o MPF.

Em coletiva de imprensa, o procurador da República Leonardo Cardoso de Freitas informou ainda que todas as provas apreendidas nas últimas operações da Lava Jato no Rio continuam sendo analisadas pelo MPF e pela Polícia Federal.

Sobre a investigação de uma possível participação do governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, no esquema de corrupção, os procuradores afirmaram que a informação será encaminhada à Procuradoria Geral da República (PGR), por conta do foro privilegiado de Pezão. Casos surjam novos indícios, as informações serão novamente encaminhadas às instâncias superiores.

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