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Eduardo Paes nega que ocorrem remoções forçadas no Rio

Paes informou que irá encaminhar um projeto de lei à Câmara Municipal com um pacote de incentivos para atrair investimentos privados para a região


	Prefeito do Rio, Eduardo Paes: "Nós temos conversado muito com Anistia Internacional pessoalmente, mostrando e expondo todos casos. Não há nenhuma espécie de remoção forçada por parte da prefeitura"
 (Fábio Pozzebom/ABr)

Prefeito do Rio, Eduardo Paes: "Nós temos conversado muito com Anistia Internacional pessoalmente, mostrando e expondo todos casos. Não há nenhuma espécie de remoção forçada por parte da prefeitura" (Fábio Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 15h06.

Rio de Janeiro – O prefeito Eduardo Paes negou hoje (19) que estejam ocorrendo remoções forçadas por causa de obras na cidade. A Anistia Internacional iniciou uma campanha para pedir a revisão da política de remoções de moradores das comunidades do Rio de Janeiro.

"Nós temos conversado muito com a Anistia Internacional pessoalmente, mostrando e expondo todos os casos. Não há nenhuma espécie de remoção forçada por parte da prefeitura", disse o prefeito, ao participar do lançamento do primeiro empreendimento residencial na zona portuária após o início das obras de revitalização da área, por meio do projeto Porto Maravilha.

Na cerimônia, Paes informou que irá encaminhar nos próximos dias um projeto de lei à Câmara Municipal com um pacote de incentivos para atrair investimentos privados para a região. "Queremos que a zona portuária abrigue cada vez mais negócios residenciais.

Com isso, nós otimizamos o trânsito na cidade, e conseguimos dar fluidez e mobilidade para o cidadão carioca que mora em outras regiões. Não podemos mais deixar essa área abandonada, esperamos conseguir firmar parcerias para trazer cada vez mais desenvolvimento para as pessoas que moram aqui", disse Paes.

O projeto abrange uma área de 5 milhões de metros quadrados, que tem como limites as avenidas Presidente Vargas, Rodrigues Alves, Rio Branco e Francisco Bicalho. Orçado em R$ 8 bilhões, o Porto Maravilha prevê a reurbanização de vias públicas, calçadas, museus, instalação de rede de água e esgoto, ciclovias, serviços de limpeza e plantio de árvores.

Com a modernização, será demolido o Elevado da Perimetral; a Avenida Rodrigues Alves será transformada em via expressa; além da construção da Avenida do Binário, que inclui o Túnel da Saúde, o Túnel do Binário e o Túnel da Via Expressa, que será entregue em 2015, no lugar do Elevado da Perimetral.

Na cerimônia de hoje, ocorreu também a assinatura do termo de reserva de aquisição dos imóveis do Porto Vida. Ao todo, 10.979 servidores públicos municipais foram selecionados em um sorteio promovido na última segunda-feira (16) pelo Instituto de Assistência e Previdência para a compra de 1.333 apartamentos do empreendimento.

O conjunto de prédios do Porto Vida vai abrigar a vila de mídia e a vila dos árbitros durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. Depois das competições, os imóveis serão entregues aos proprietários.

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