Brasil

Eduardo Braga deixa vaga no Senado para a mulher

A empresária de 55 anos não tem experiência política como parlamentar, mas foi a primeira suplente do marido nas eleições de 2010


	Eduardo Braga: o peemedebista será o novo ministro de Minas e Energia
 (Divulgação/Facebook/Eduardo Braga)

Eduardo Braga: o peemedebista será o novo ministro de Minas e Energia (Divulgação/Facebook/Eduardo Braga)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 13h41.

Brasília - Indicado para ser o ministro de Minas e Energia no segundo governo da presidente Dilma Rousseff, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) deixará a vaga no Senado para a mulher, Sandra Backsmann Braga.

A empresária de 55 anos não tem experiência política como parlamentar, mas foi a primeira suplente do marido nas eleições de 2010.

Braga defendeu, na época, a decisão como parte da sua estratégia para evitar tensões com aliados políticos do Amazonas, que temiam a indicação de Sandra ao governo do Estado, então chefiado pelo marido.

A saída do Braga para o ministério animou Sandra, segundo relato de fontes ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

A futura senadora tem dito a interlocutores que pretende elaborar um plano de ação para seu mandato. Ela relatou a amigos que a meta é se desvincular da imagem de "suplente-esposa" e mostrar que é capacitada para ser senadora.

Sandra será a segunda parente de senador nomeado para Minas e Energia a assumir a vaga do titular. O filho do atual ministro Edison Lobão (PMDB-MA), que está deixando Minas e Energia após sete anos, assumiu a vaga do pai quando ele chegou à Pasta em 2008.

Lobão Filho continuou no Senado em 2011, depois que o pai ganhou as eleições de 2010 para senador mas continuou no comando do MME. Neste ano, Lobão Filho perdeu a disputa pelo governo do Maranhão e ficará sem cargo público a partir de 2015.

Acompanhe tudo sobre:Governo DilmaMinistério de Minas e EnergiaPolítica no BrasilSenado

Mais de Brasil

Justiça nega pedido da prefeitura de SP para multar 99 no caso de mototáxi

Carta aberta de servidores do IBGE acusa gestão Pochmann de viés autoritário, político e midiático

Ministra interina diz que Brasil vai analisar decisões de Trump: 'Ele pode falar o que quiser'

Bastidores: pauta ambiental, esvaziamento da COP30 e tarifaço de Trump preocupam Planalto