Brasil

Eduardo Bolsonaro rebate crítica de Malafaia: "trabalhei como imigrante"

Resposta foi para declaração do pastor afirmando que o filho do presidente "ajudaria mais parando de falar asneira”

Eduardo Bolsonaro: filho do presidente alegou que já trabalhou como imigrante nos EUA (Ueslei Marcelino/Reuters)

Eduardo Bolsonaro: filho do presidente alegou que já trabalhou como imigrante nos EUA (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de março de 2019 às 16h14.

São Paulo - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, recorreu ao Twitter para responder às críticas feitas a ele pelo pastor evangélico Silas Malafaia.

"Se o senhor parasse de se informar pela extrema imprensa também ajudaria", escreveu Eduardo, referindo-se ao líder religioso. Malafaia havia tuitado que Eduardo "ajudaria muito mais parando de falar asneira". A crítica de Malafaia ao deputado surgiu de uma fala do parlamentar na qual afirmou que brasileiros que estão ilegalmente nos Estados Unidos são motivo de vergonha nacional.

Malafaia havia tuitado que brasileiros ilegais "em nações poderosas" não são "vagabundos nem pilantras, pelo contrário, trabalhadores que foram tentar a vida fugindo do desemprego". Na resposta ao pastor, Eduardo lembrou que também já trabalhou nos Estados Unidos "lavando pratos com mexicanos e peruanos numa cozinha cercada de neve" nos Estados do Maine e Colorado. "Sei como é", escreveu Eduardo.

O deputado, no entanto, ainda agiu com deferência em relação a Malafaia. "Mas te entendo, também ficaria bravo se alguém generalizasse os brasileiros no exterior", concluiu Eduardo em seu tuíte.

Acompanhe tudo sobre:Eduardo BolsonaroSilas Malafaia

Mais de Brasil

Alíquota na reforma tributária dependerá do sucesso do split payment, diz diretor da Fazenda

Reforma tributária: governo faz 'terrorismo' para impedir novas exceções, diz senador Izalci Lucas

Linhas 8 e 9 começam a disponibilizar Wi-Fi gratuito em todas as estações; saiba como acessar

Bolsonaro indiciado pela PF: entenda o inquérito do golpe em cinco pontos