Em geral, a bancada peemedebista deixa para o início de dezembro as discussões internas do nome que será indicado para a presidência do Senado (Antônio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 22 de junho de 2012 às 15h36.
Rio de Janeiro - O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou hoje (19) durante um evento paralelo à Conferência das Nações Unidas, Rio+20, que a presidente Dilma Rousseff o quer de volta ao Senado e como presidente da Casa.
"Saí da cadeira de senador e voltaria como presidente. É claro que é positivo” disse antes de afirmar que só sai do ministério por ordem de Dilma.
Lobão participou nesta manhã da abertura do evento Energias Renováveis para o Desenvolvimento Sustentável, no Forte de Copacabana, zona sul do Rio.
Ministro desde 2008, na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, Lobão é senador pelo PMDB. O atual presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), encerra seu mandato em fevereiro de 2013. Caberá ao PMDB, maior bancada na Casa, a escolha do sucessor de Sarney que, em diversos pronunciamentos, já disse que este será seu último mandato.
O regimento interno define que cabe ao partido com o maior número de senadores eleitos no último pleito a escolha para o cargo. O PMDB tem 20 senadores.
Em geral, a bancada peemedebista deixa para o início de dezembro as discussões internas do nome que será indicado para a presidência do Senado. Quando não consegue a unanimidade da bancada, os senadores peemedebistas colocam em votação os nomes apresentados como postulantes.