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Economia deve acelerar no segundo semestre, diz Mantega

Ministro da Fazenda defendeu o uso de investimentos como forma de combater a inflação

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: crescimento entre 4,5% e 5% em 2010 (Renato Araújo/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Guido Mantega: crescimento entre 4,5% e 5% em 2010 (Renato Araújo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2011 às 14h09.

Brasília – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima que a economia deverá acelerar-se no segundo semestre e que o país continuará estimulando investimentos como forma de combate à inflação. A afirmação foi feita hoje (3) durante entrevista coletiva, na qual ele analisou o crescimento do Produto Interno Brasileiro (PIB), divulgado hoje (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Segundo o ministro, a economia deve crescer de 4,5% a 5% este ano.

“Investimento não pressiona inflação. Pelo contrário, alivia na medida em que significa maior oferta de produtos e de produtividade”, disse Mantega. Segundo ele, a inflação está sob controle, o governo está tomando medidas e já reduziu a demanda de consumo.

“O problema maior é do lado do consumo, e não do lado do investimento”, afirmou. “Portanto continuaremos promovendo investimento no país”, reforçou, em entrevista coletiva para comentar a expansão do Produto Interno Produto (PIB) em 2010.

Mantega lembrou que, no ano passado, todos países tiveram uma inflação maior, e que o Brasil também foi influenciado. Além disso, disse o ministro, “há fatores sazonais influenciando a inflação neste período do ano, como [despesas com] transporte e educação. Nós, além da inflação de commodities de alimentos, tivemos também o aquecimento do setor de serviços. Mas, com o desaquecimento da economia [previsto para o primeiro semestre], o de serviços também vai desacelerar”, acrescentou.

“A boa notícia é que a inflação já está desacelerando. Olhem os índices. Eles mostram com clareza que em fevereiro a inflação de alimentos caiu fortemente. E também as de transporte e de educação, porque as mensalidades aumentam no começo do ano e depois ficam estabilizadas.”

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