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É preciso usar dificuldade para construir futuro, diz Dilma

Segundo a presidente, o país passa por dificuldades, mas algo que não pode deixar de ser mantido são as obras para o combate a seca


	Dilma inaugura o trecho 3 do Canal do Sertão Alagoano
 (Roberto Stuckert Filho/PR/Agência Brasil)

Dilma inaugura o trecho 3 do Canal do Sertão Alagoano (Roberto Stuckert Filho/PR/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2015 às 15h57.

Brasília - Ao discursar hoje (5), em Inhapi (AL), a presidente Dilma Rousseff disse que nos momentos de dificuldade é preciso construir o futuro e não ficar cabisbaixo ou demonstrar desespero.

Segundo Dilma, o Brasil passa por dificuldades, mas algo que não pode deixar de ser mantido são as obras para o combate a seca.

Em Inhapi, a presidente inaugurou o terceiro trecho do Canal do Sertão Alagoano, que vai levar água do Rio São Francisco a municípios de Alagoas.

“Quero dizer que nós temos consciência de que é fundamental, quando a gente tem momentos de dificuldade, a gente mostrar não desespero, não, como disse o governador [de Alagoas, Renan Filho], ficar cabisbaixo. Em momentos de dificuldade é que a gente tem que construir o futuro”, disse Dilma.

Ela completou: “No Brasil, estamos passando por uma dificuldade. Agora, tem uma coisa que é importantíssima de ser mantida: são todas as obras ligadas a questão da seca, porque temos consciência de que, pela primeira vez no Brasil, a partir do governo do presidente Lula e com meu governo, nós enfrentamos com obras que vão solucionar o problema da seca”.

A presidente disse que a Região Nordeste passa pela pior seca dos últimos cem anos e que o problema será enfrentado de cabeça erguida.

“Essa pior seca, nós vamos enfrentar com vocês. Vamos enfrentar de cabeça erguida, vamos superar e vamos criar as condições para uma vida melhor aqui na região”, disse.

Dilma afirmou que estão em andamento obras estruturantes para garantir água a milhões de pessoas que vivem no Nordeste.

Segundo a presidente, um governante deve ser julgado pelo fato de dar ou não oportunidades a seu povo e essas oportunidades precisam ser iguais, tanto para ricos quanto para pobres.

“As oportunidades iguais também não tem de ser iguais para os estados e as regiões? Tem. A obra do Canal do Sertão Alagoano tenta e vai conseguir dar oportunidades iguais para quem nasce aqui e para quem nasce onde o rio passa. É isso que estamos construindo hoje aqui, reequilibrando no Brasil a geografia”, explicou.

O terceiro trecho do Canal do Sertão Alagoano tem 28,2 quilômetros de extensão e vai beneficiar 60 mil pessoas, de acordo com o Ministério da Integração Nacional.

Com investimento de R$ 851 milhões, o trecho disponibilizará água para os municípios alagoanos de Água Branca, Olho D'Água do Casado, Inhapi e Senador Rui Palmeira. O trecho quatro está em execução.

O Canal do Sertão Alagoano, localizado a 304 quilômetros de Maceió, vai levar água do Rio São Francisco para municípios alagoanos, beneficiando cerca de 1 milhão de pessoas, em 42 municípios.

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