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É preciso pedir a Deus por segurança na Olimpíada, diz Serra

O ministro disse que o país precisa estar preparado para garantir segurança durante as Olimpíadas 2016 "e também pedir a Deus que nada ocorra"


	José Serra: o país precisa estar "o mais preparado para isso, e também pedir a Deus que nada ocorra nesse sentido"
 (Wikimedia Commons/EXAME.com)

José Serra: o país precisa estar "o mais preparado para isso, e também pedir a Deus que nada ocorra nesse sentido" (Wikimedia Commons/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 22h52.

Cidade do México - O ministro das Relações Exteriores, José Serra, disse nesta segunda-feira no México que o Brasil porá especial atenção na segurança durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, embora também tenha pedido ajuda divina para que nada ocorra nesse sentido.

"O bom para o Brasil será que tudo corra bem, embora o mundo esteja muito nervoso e em uma etapa muito difícil da história na qual surgem as coisas mais exóticas, inclusive em matéria de perversidade e desequilíbrio mental", disse Serra durante uma visita de trabalho na Cidade do México.

O titular de Relações Exteriores acrescentou que o país precisa estar "o mais preparado para isso, e também pedir a Deus que nada ocorra nesse sentido".

O ministro se expressou neste sentido apesar de não ter feito referência direta aos ataques terroristas que ocorreram nas últimas semanas na França e na Alemanha.

"Acredito que não vai acontecer nada, estamos trabalhando muitíssimo nesse sentido e acho que vai dar certo", ressaltou Serra.

O ministro citou vários eventos, não só esportivos, que o Brasil organizou nos últimos anos como a Jornada Mundial da Juventude, além dos Jogos Pan-Americanos do Rio em 2007 e a Copa do Mundo em 2014.

Com sarcasmo, Serra lembrou que nesse último evento "o problema foi o 7 a 1 da Alemanha, e não aconteceu nada".

O ministro e o secretário de Economia do México, Ildefonso Guajardo, assinaram hoje um acordo para o reconhecimento mútuo da cachaça e da tequila que garante proteção recíproca das bebidas nos mercados dos dois países.

Esse acordo foi anunciado em maio de 2015 durante a visita ao México da presidente afastada, Dilma Rousseff, em uma viagem de trabalho que serviu para distender as relações entre as duas principais potências latino-americanas. 

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