Brasil

“É impossível Angra 3 ser concluída em 2021”, diz Eletrobras

Alvo de investigação da Polícia Federal, a obra está parada desde o ano passado

Angra 3: cada ano de paralisação custa R$ 1,4 bilhão à empresa, segundo presidente da Eletrobras (Eletronuclear/Divulgação)

Angra 3: cada ano de paralisação custa R$ 1,4 bilhão à empresa, segundo presidente da Eletrobras (Eletronuclear/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 18 de novembro de 2016 às 19h45.

Rio - O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, afirmou que "é impossível" que a usina nuclear Angra 3 seja concluída em 2021, como estava previsto.

Alvo de investigação da Polícia Federal, a obra está parada desde o ano passado. Cada ano de paralisação custa R$ 1,4 bilhão à empresa, segundo o executivo.

Em apresentação do Plano de Negócios para o período de 2017 a 2021, ele informou ainda que tem conversado semanalmente com o presidente da Petrobras, Pedro Parente, para encontrar uma alternativa de pagamento de uma dívida "inferior a R$ 5 bilhões", relativa à compra de combustíveis para suas usinas térmicas. A ideia é concluir a negociação até o fim do ano para que as parcelas comecem a ser pagas.

Ferreira Júnior disse ainda que a companhia analisa medidas de "remediação e eventual reparação" por conta dos desvios de recursos denunciados à Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Acompanhe tudo sobre:EletrobrasRio de JaneiroUsinas nucleares

Mais de Brasil

Banco Central comunica vazamento de dados de 150 chaves Pix cadastradas na Shopee

Poluição do ar em Brasília cresceu 350 vezes durante incêndio

Bruno Reis tem 63,3% e Geraldo Júnior, 10,7%, em Salvador, aponta pesquisa Futura

Em meio a concessões e de olho em receita, CPTM vai oferecer serviços para empresas