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É factível dobrar comércio entre Brasil e EUA, diz ministro

Segundo o ministro do Desenvolvimento, a secretária de Comércio dos EUA estava presente ao jantar e há "grande interesse" em acordo entre os dois países


	O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro disse que os fluxos de comércio entre os dois países podem ser muito ampliados
 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro disse que os fluxos de comércio entre os dois países podem ser muito ampliados (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 07h20.

Washington - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, que participou do jantar entre os presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama na noite desta segunda-feira na Casa Branca, disse a jornalistas que é "absolutamente factível" dobrar o comércio bilateral em dez anos.

Monteiro disse em rápida entrevista na noite de hoje que há pela parte do governo americano uma compreensão de que os fluxos de comércio entre os dois países e de investimento podem ser "muito ampliados".

Segundo o ministro, a secretária de Comércio dos EUA estava presente ao jantar e há "grande interesse" em que se possa fazer acordo entre os dois países já nesta visita em áreas de convergência regulatória, facilitação e desburocratização de comércio.

Monteiro ressaltou que o fluxo bilateral de comércio atualmente está em US$ 62 bilhões ao ano e pode ultrapassar US$ 120 bilhões em dez anos.

O ministro ressaltou que o comércio entre os dois países é de produtos de maior valor agregado, diferente da China, onde há predominância de commodities na pauta de exportações brasileira.

Segundo ele, 75% do que o Brasil vende para os EUA são bens industriais. "Essa visita presidencial vai representar um marco novo no relançamento das relações e na perspectiva de fortalecimento do nosso comércio."

O déficit comercial do Brasil com os EUA diminuiu no ano passado e a desvalorização do real nos últimos meses tem ajudado nesse movimento, destacou Monteiro, ressaltando que este ano tem havido crescimento nas exportações de manufaturados para a economia norte-americana. "Temos muita confiança de que o resultado deste ano será bem mais equilibrado."

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