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Estrangeiro na praia? Pois vai pagar 50% mais que brasileiro

Ser uma turista norte-americana em vez de uma carioca pode fazer seu dia custar 46% a mais na praia de Copacabana, mostra experiência da rádio CBN


	Orla de Copacabana-Leme: vendedores são rápidos na hora de tabelar preços diferentes para brasileiros e quem vem de fora
 (Wikimedia Commons)

Orla de Copacabana-Leme: vendedores são rápidos na hora de tabelar preços diferentes para brasileiros e quem vem de fora (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2014 às 15h18.

São Paulo - Não é propriamente uma exclusividade nacional, mas todos sabem que a conta para estrangeiros pode sair mais salgada que para um brasileiro, dependendo de onde ele estiver. Pois uma pesquisa informal chegou a um valor exato para medir o quão maior é o desembolso: 46% por um dia bem aproveitado na praia de Copacabana, um dos símbolos do Rio de Janeiro. A experiência foi realizada pela rádio CBN.

Duas repórteres foram à mesma barraca e consumiram, durante o dia, os itens mais tradicionais para quem se propõe a usufruir do sol nas areias cariocas.

Elas chegaram com apenas cinco minutos de diferença, mas uma delas se fingiu de americana e se comunicou em inglês.

A cesta de consumo – que incluiu uma barraca e cadeira, filtro solar, bronzeador, camarão, biquíni, empada, biscoitos Globo, mate e água – saiu por R$ 132 para a carioca.

Para a estrangeira, R$ 193, ou cerca de 46% a mais.

Sentar-se e proteger-se do sol, por exemplo, custou R$ 15 para a brasileira, contra os R$ 25 cobrados da suposta norte-americana.

Os biscoitos Globo, onipresentes nas praias da cidade, saíram por R$ 3 para uma e R$ 5 para a outra.

Esquema semelhante ocorreu em todos os demais itens, com exceção de uma canga, um sanduíche e uma água de coco vendidos nas barracas.

Uma mulher que estava na praia com um turista espanhol confirmou à rádio que o esquema de preços só era rígido com o amigo dela. “Com ele é sempre um preço fixo e não tem negociação”, disse ela.

É de se aguardar como será a política de preços no país quando estrangeiros começarem a chegar em massa para a Copa de 2014 e posteriormente para as Olimpíadas.

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