Brasil

E agora, Maranhão?; Petro perde 1 bi…

E agora, Maranhão? Uma das prioridades do novo governo de Michel Temer é assegurar uma boa convivência com o atual presidente da Câmara, Waldir Maranhão. A preocupação, evidentemente, é com o vai-e-vem do deputado, fundamental para o encaminhamento de pautas importantes. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Maranhão tende a se alinhar com Temer […]

PETROBRAS: apesar de lucro no último trimestre, estatal registrou prejuízo de 14,8 bilhões de reais em 2016, o terceiro consecutivo  / Rich Press/Bloomberg

PETROBRAS: apesar de lucro no último trimestre, estatal registrou prejuízo de 14,8 bilhões de reais em 2016, o terceiro consecutivo / Rich Press/Bloomberg

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 06h59.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h02.

E agora, Maranhão?

Uma das prioridades do novo governo de Michel Temer é assegurar uma boa convivência com o atual presidente da Câmara, Waldir Maranhão. A preocupação, evidentemente, é com o vai-e-vem do deputado, fundamental para o encaminhamento de pautas importantes. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Maranhão tende a se alinhar com Temer porque a alternativa seria o processo de expulsão dele de seu partido, o PP.

Temer: “salvação nacional”


No final da tarde desta quinta-feira, Michel Temer fez seu primeiro discurso como presidente interino do país. Ele falou que pretende fazer um governo de “salvação nacional” e relembrou que não pretende tirar direitos dos cidadãos, incluindo os programas sociais criados no governo do PT. Ele também tentou se aproximar de empresários, confirmando o empenho no aumento das parcerias público-privadas, ao dizer que o Estado deve ser responsável, principalmente, pelas áreas de saúde e educação. Na mesma cerimônia, Temer deu posse aos novos ministros de Estado.

Dilma: erros, não crimes

Na manhã desta quinta-feira, Dilma fez um pronunciamento à nação em que abordou seu afastamento. Ela reforçou o discurso do golpe e disse que, embora tenha cometido erros, não cometeu crimes, afirmando que outros presidentes antes dela também cometeram pedaladas fiscais. A presidente afastada se disse injustiçada ao ser acusada de crimes que não cometeu. “Não existe maior brutalidade que pode ser cometida contra qualquer ser humano do que puni-lo por um crime que não cometeu”, afirmou Dilma. Ao lado dos ministros de seu governo e aliados, ela reiterou que “vai lutar até o fim” para retomar seu mandato.

Prefeitos vão a Temer

Prefeitos de capitais e cidades médias foram convocados pela Frente Nacional de Prefeitos para uma reunião de emergência, na próxima quarta-feira, para debater propostas que devem ser enviadas ao presidente interino Michel Temer. Entre as propostas a serem realizadas no curto prazo, a entidade pede soluções para o financiamento da saúde nos municípios e a participação da União no rateio das tarifas de ônibus. Após a reunião os prefeitos devem redigir uma carta que deve ser entregue ao presidente em exercício.

Suspensão-relâmpago

O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes suspendeu nesta quinta-feira 12 a coleta de provas em uma investigação que estava aberta na Corte sobre o senador Aécio Neves, do PSDB, relativa a um suposto esquema de corrupção na estatal Furnas. Mendes enviou o inquérito de volta ao Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, para que reavaliasse a peça. Na manhã desta quarta-feira, ele havia aceitado a abertura do inquérito no Supremo. Segundo o despacho de Mendes, as informações prestados pela defesa do senador foram levadas em conta para a decisão.

A Lava-Jato não para


O juiz Sergio Moro aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público Federal contra o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares e o publicitário Marcos Valério. Há mais de dez anos, os dois foram articuladores do escândalo do mensalão. Também se tornaram réus hoje o empresário Ronan Maria Pinto, dono do jornal Diário do Grande ABC, e o jornalista Breno Altman.

Petrobras: mais um prejuízo

Na noite desta quinta-feira a Petrobras divulgou um prejuízo de 1,25 bilhão de reais no primeiro trimestre, ante lucro de 5,33 bilhões de reais no mesmo período de 2015. O resultado veio pior do que o esperado por analista. Segundo a companhia, os números foram impactados pela variação cambial e uma alta nas despesas com juros de dívidas. O lucro operacional somou 21 bilhões de reais no período, ante 21,5 bilhões de reais em 2015.

Um problema urgente de Temer

O risco das ações da estatal de energia elétrica Eletrobras serem retiradas das negociações na Bolsa de Valores de Nova York se transformou no problema mais imediato a ser enfrentado pela equipe econômica do presidente Michel Temer. A estatal tem prazo até a próxima quarta-feira, 18 de maio, para apresentar um formulário referente ao balanço de 2014, que está pendente. A empresa já admitiu na quarta-feira que poderá não cumprir o prazo. Caso isso ocorra, os credores da estatal poderão, na prática, cobrar antecipadamente dívidas da companhia.

Google: a mais valiosa

A controladora do Google, a Alphabet, voltou a ultrapassar a Apple como a empresa mais valiosa do mundo nesta quinta-feira. Em fevereiro, já havia acontecido uma breve troca de posições. As ações da Alphabet valorizaram 35% ao longo do último ano, chegando ao preço de 489,5 bilhões de dólares — alguns milhões acima da Apple. A fabricante do iPhone ficou em segundo lugar depois de perder 3%, com suas ações passando a valer menos de 90 dólares pela primeira vez em dois anos. Desde meados de 2015 a queda nas vendas de smartphones têm abalado a empresa.

40 bi pela Monsanto

A farmacêutica alemã Bayer estuda a possibilidade de adquirir o grupo de agronegócios Monsanto, por mais de 40 bilhões de dólares, para ampliar sua participação no mercado de químicos agrícolas. A transação permitiria à Bayer incorporar as divisões de biotecnologia e sementes da Monsanto. O negócio acontece num momento em que o setor de agronegócios vive fusões de grande porte, como a da DowChemical com a Dupont, de 130 bilhões de dólares.

Trump e Ryan unidos

O provável candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, reuniu-se nesta quinta-feira com líderes do partido para tentar melhorar suas relações antes do início da campanha presidencial. O principal encontro foi com o líder da Câmara, Paul Ryan, que declarou na semana passada não estar pronto para apoiar Trump. Após a reunião, no entanto, Trump e Ryan enviaram um comunicado à imprensa dizendo que estão “totalmente comprometidos a trabalhar juntos”.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Brasil

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas

Reeleito em BH, Fuad Noman está internado após sentir fortes dores nas pernas

CNU divulga hoje notas de candidatos reintegrados ao concurso