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Dyogo: governo quer desburocratizar acesso a serviços públicos

Segundo o ministro, a intenção é reduzir a necessidade de apresentar documentos que estão na base de dados de órgãos federais

Dyogo Oliveira: o ministro disse que o objetivo é ter ferramentas tecnológicas para desburocratizar o governo (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

Dyogo Oliveira: o ministro disse que o objetivo é ter ferramentas tecnológicas para desburocratizar o governo (Antonio Cruz/Agência Brasil/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de maio de 2017 às 17h19.

Brasília - O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse que o governo reduzirá a burocracia no acesso a serviços públicos, reduzindo a necessidade de apresentar documentos que estão na base de dados de órgãos federais.

Ele falou nesta sexta-feira, 5, durante o lançamento da plataforma de análise de dados do governo federal (GovData).

De acordo com o Ministério do Planejamento, a plataforma possibilitará a troca de informações entre órgãos públicos, cruzamento de dados, elaboração de séries históricas e estatísticas que ajudarão a coibir fraudes e reduzir a burocracia para os cidadãos.

O primeiro projeto para utilização da ferramenta para facilitar a vida dos brasileiros é na solicitação de passaporte.

Até o fim de julho, o governo quer permitir que os servidores consultem dados e liberar o cidadão de apresentar documentos como quitação eleitoral e alistamento militar.

"O objetivo é ter ferramentas tecnológicas para desburocratizar o governo. Vamos gradualmente deixar de exigir do cidadão documentos que o governo já fornece", afirmou.

O ministro afirmou que a iniciativa tem o objetivo de reduzir gastos do governo e torná-los mais eficientes. "A situação fiscal do País continua extremamente grave.

Os resultados fiscais continuarão deficitários por alguns anos e não podemos nos acomodar com essa situação", afirmou.

Pelo GovData, os servidores terão acesso a 20 bases de dados, entre elas o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape) e Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

Outras dez bases de dados entrarão na plataforma em agosto. Os dados poderão ser acessados por servidores autorizados em todos os órgãos federais. Dados protegidos por sigilo, como fiscais, não serão acessados.

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