São Paulo - O engenheiro Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras e preso pela Operação Lava Jato, negou ter participado de ilícitos cometidos na estatal. 
	Por meio de sua assessoria de imprensa, ele disse que "desconhece a existência de cartel envolvendo fornecedores da companhia". 
	Duque afirmou que os processos licitatórios, durante sua gestão na Diretoria de Serviços da estatal, "eram pautados por critérios técnicos".
	A assessoria do ex-diretor afirmou que "nenhum profissional da companhia ou de fora dela possuía autorização para representar Renato Duque, enquanto titular da Diretoria de Serviços da Petrobras". 
	A assessoria destaca que o executivo da Galvão Engenharia Erton Fonseca, "em seu próprio depoimento, conforme informações publicadas na imprensa, afirma que não se recorda de Renato Duque ter solicitado diretamente qualquer vantagem".
	Sem resposta. A reportagem fez contatos no escritório e deixou recados para o advogado Luis Fernando Sendai Nakandakari - apontado como destinatário da quantia supostamente extorquida da empreiteira -, mas não houve resposta.
	Questionada sobre os contratos que a Galvão Engenharia alega ter sido alijada e as licitações que a empreiteira diz ter vencido, mas mesmo assim não ter sido contratada, a Petrobras não se manifestou até esta edição ser concluída.
	A estatal tem reiterado que está colaborando com as investigações do caso e que apura eventuais irregularidades por meio de comissões internas de sindicância. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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                    1. Lava Jato
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                    1/10  (Divulgação/ Polícia Federal) 
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                    2. Odebrecht
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                    2/10  (Paulo Fridman/Bloomberg) 	A empresa divulgou nota em que afirma que a Polícia Federal esteve em seu escritório no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos, expedido no âmbito das investigações sobre supostos crimes cometidos por ex-diretor da Petrobras.	“A equipe foi recebida na empresa e obteve todo o auxílio para acessar qualquer documento ou informação buscada”, diz a nota da empresa.	A Odebrecht afirma ainda que “está inteiramente à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos sempre que necessário”. 
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                    3. UTC Engenharia
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                    3/10  (Divulgação) 	A empresa afirmou que “colabora desde o início das investigações e continuará à disposição das autoridades para prestar as informações necessárias”. 
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                    4. OAS
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                    4/10  (Divulgação/PAC) 	A OAS afirmou que “foram prestados todos os esclarecimentos solicitados e dado acesso às informações e documentos requeridos pela Polícia Federal, em visita à sua sede em São Paulo”.	A empresa diz ainda que “está à inteira disposição das autoridades e vai continuar colaborando no que for necessário para as investigações”. 
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                    5. Engevix
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                    5/10  (Divulgação/ Engevix) 	Contatada por EXAME.com, a empresa afirmou apenas que “por meio dos seus advogados e executivos, prestará todos os esclarecimentos que forem solicitados”. 
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                    6. Galvão Engenharia
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                    6/10  (Divulgação/ Galvão Engenharia) 	Em nota, a Galvão Engenharia afirmou que "tem colaborado com todas as investigações referentes à Operação Lava Jato e está permanentemente à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários". 
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                    7. Queiroz Galvão
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                    7/10  (Divulgação) 	A empresa se manifestou através de nota: "A Queiroz Galvão reitera que todas as suas atividades e contratos seguem rigorosamente a legislação em vigor e está à disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos necessários." 
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                    8. Camargo Corrêa
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                    8/10  (Divulgação) 	Em nota, a Camargo Corrêa disse que sempre esteve à disposição das autoridades. Veja a nota: “A Construtora Camargo Corrêa repudia as ações coercitivas, pois a empresa e seus executivos desde o início se colocaram à disposição das autoridades e vêm colaborando com os esclarecimentos dos fatos.” 
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                    9. Mendes Junior
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                    9/10  (Divulgação) 	"O vice-presidente da Mendes Júnior, Sérgio Cunha Mendes, estava em viagem com a família na manhã desta sexta-feira (14/11). Assim que soube do mandado de prisão, tomou providências para se apresentar ainda hoje à Polícia Federal em Curitiba (PR).	A Mendes Júnior está colaborando com as investigações, contribuindo para o acesso às informações solicitadas." 
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                    10. Iesa
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                    10/10  (Divulgação IESA) 	EXAME.com não conseguiu contato com nenhum porta-voz da empresa até a publicação da reportagem.