Brasil

Duque nega participação em atos ilícitos na Petrobras

Por meio de sua assessoria de imprensa, ele disse que "desconhece a existência de cartel envolvendo fornecedores da companhia"


	Petrobras: a estatal tem reiterado que está colaborando com as investigações do caso
 (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Petrobras: a estatal tem reiterado que está colaborando com as investigações do caso (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2014 às 11h02.

São Paulo - O engenheiro Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras e preso pela Operação Lava Jato, negou ter participado de ilícitos cometidos na estatal.

Por meio de sua assessoria de imprensa, ele disse que "desconhece a existência de cartel envolvendo fornecedores da companhia".

Duque afirmou que os processos licitatórios, durante sua gestão na Diretoria de Serviços da estatal, "eram pautados por critérios técnicos".

A assessoria do ex-diretor afirmou que "nenhum profissional da companhia ou de fora dela possuía autorização para representar Renato Duque, enquanto titular da Diretoria de Serviços da Petrobras".

A assessoria destaca que o executivo da Galvão Engenharia Erton Fonseca, "em seu próprio depoimento, conforme informações publicadas na imprensa, afirma que não se recorda de Renato Duque ter solicitado diretamente qualquer vantagem".

Sem resposta. A reportagem fez contatos no escritório e deixou recados para o advogado Luis Fernando Sendai Nakandakari - apontado como destinatário da quantia supostamente extorquida da empreiteira -, mas não houve resposta.

Questionada sobre os contratos que a Galvão Engenharia alega ter sido alijada e as licitações que a empreiteira diz ter vencido, mas mesmo assim não ter sido contratada, a Petrobras não se manifestou até esta edição ser concluída.

A estatal tem reiterado que está colaborando com as investigações do caso e que apura eventuais irregularidades por meio de comissões internas de sindicância. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasCorrupçãoEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEscândalosEstatais brasileirasFraudesGás e combustíveisIndústria do petróleoOperação Lava JatoPetrobrasPetróleo

Mais de Brasil

As 10 melhores rodovias do Brasil em 2024, segundo a CNT

Para especialistas, reforma tributária pode onerar empresas optantes pelo Simples Nacional

Advogado de Cid diz que Bolsonaro sabia de plano de matar Lula e Moraes, mas recua

STF forma maioria para manter prisão de Robinho