Brasil

Duas mil pessoas participam de protesto contra PEC 37

Desta vez, a principal pauta do ato foi o repúdio à Proposta de Emenda Constitucional 37 (PEC 37), que diminui o poder de investigação do Ministério Público

Cerca de 2 mil pessoas se reuniram no Rio de Janeiro em protesto contra a PEC 37, que diminui o poder de investigação do Ministério Público (REUTERS/Pilar Olivares)

Cerca de 2 mil pessoas se reuniram no Rio de Janeiro em protesto contra a PEC 37, que diminui o poder de investigação do Ministério Público (REUTERS/Pilar Olivares)

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Da Redação

Publicado em 24 de junho de 2013 às 07h08.

Rio de Janeiro - Em mais um dia de protestos, pouco mais de duas mil pessoas se reuniram no Rio de Janeiro neste domingo e percorreram as orlas de Copacabana, Ipanema e Leblon, onde se encontraram com um grupo de 20 pessoas que estão acampadas desde sexta-feira na frente da residência particular do governador Sérgio Cabral.

Desta vez, a principal pauta do ato foi o repúdio à Proposta de Emenda Constitucional 37 (PEC 37), que diminui o poder de investigação do Ministério Público.

O assunto estava estampado em diversos cartazes e até nas camisetas dos manifestantes. Uma das organizadoras do ato, a estudante Yanna Constantino, explicou que o órgão do judiciário apoiou o evento.

"A decisão de levar a PEC 37 como pauta principal desta manifestação foi tomada pelos organizadores em conjunto com o próprio Ministério Público, que cedeu os panfletos, cartazes e camisetas", disse Yanna.

Ao contrário do que aconteceu em alguns dos últimos protestos, o ato ocorreu sem nenhum incidente ou violência. Nem mesmo a chuva, que chegou a cair em alguns momentos, esfriou os manifestantes, que gritavam palavras de ordem e convidavam a todos para se juntar a eles nas ruas.

No Leblon, as pessoas que participavam da passeata se encontraram com o movimento Ocupa Delfim Moreira, uma avenida próxima de onde os manifestantes estão acampados pedindo o cumprimento de algumas exigências para deixar o local, como a reabertura da investigação da relação entre o governador e a construtora Delta, a investigação dos gastos excessivos na reforma do Maracanã e a relação da família de Cabral com grandes empresários do transporte público do estado.

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