Bandeira do movimento gay: Fernanda Bajo, "dona" dos óvulos, teve dificuldades e chegou a ser barrada na maternidade (Mario Tama/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2012 às 14h21.
São Paulo – Pela primeira vez na cidade de São Paulo um casal de lésbicas conquistou o direito de estarem as duas na certidão de nascimento dos filhos. E como as mães biológicas de um menino e uma menina.
Waldirene Pinto, 40, foi a “barriga” e deu à luz os gêmeos Arthur e Beatriz, gerados a partir dos óvulos de Fernanda Bajo, 32 anos, com uma doação anônima de esperma.
As mulheres, que tiveram os bebês há três meses, agora são reconhecidas como mães biológicas das crianças já na certidão de nascimento dos gêmeos. O caso é raro porque, em geral, filhos de casais gays ou são reconhecidos como adotados ou como biológicos de apenas um dos pais.
As duas gravaram um depoimento em vídeo para a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania que deve ir ao ar no site da instituição ainda esta noite.