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Doria volta atrás e se exclui de decreto de segurança

Agora, o decreto será modificado para que sua validade fique restrita ao próximo prefeito eleito

Doria: o decreto "não terá qualquer validade para o atual prefeito João Doria ou o vice Bruno Covas" (Adriano Machado/Reuters)

Doria: o decreto "não terá qualquer validade para o atual prefeito João Doria ou o vice Bruno Covas" (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de março de 2018 às 12h29.

Última atualização em 8 de março de 2018 às 12h30.

São Paulo - O prefeito João Doria (PSDB) determinou nesta quarta-feira, 7, que o decreto que garante a segurança pessoal de ex-prefeitos pela Polícia Militar por um ano após saída do cargo seja modificado para que sua validade fique restrita ao próximo prefeito eleito.

Assim, disse a Prefeitura em nota, o decreto "não terá qualquer validade para o atual prefeito João Doria ou o vice Bruno Covas". O texto com as alterações deve ser publicado nesta quinta-feira, 8.

Mais cedo, Doria disse que devolveria à Prefeitura o que fosse gasto com ele com segurança. "Para que não houvesse mais dúvidas e polêmicas, anunciei que o valor correspondente mês a mês com segurança será reembolsado por mim, assim como já fiz com meu salário."

O decreto foi publicado no Sábado (3) e garantia até quatro PMs a ex-prefeitos e parentes. Com isso, Doria asseguraria a escolta mesmo durante eventual campanha para o governo paulista. Se for concorrer, o tucano tem de deixar a Prefeitura até 7 de abril. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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