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Doria se reúne com Bolsonaro e reafirma apoio à reforma da Previdência

Para Doria, a aprovação da reforma previdenciária terá efeito transformador, "permitindo que o crescimento possa saltar dos 3% hoje previstos para 5%"

Governador de São Paulo, João Doria, e presidente Jair Bolsonaro (Adriano Machado/Reuters)

Governador de São Paulo, João Doria, e presidente Jair Bolsonaro (Adriano Machado/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de janeiro de 2019 às 14h57.

Última atualização em 10 de janeiro de 2019 às 20h06.

O governador de São Paulo, João Doria, se reuniu hoje (10) com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, e reafirmou seu apoio à proposta de reforma da Previdência que será enviada pelo governo ao Congresso Nacional. Segundo ele, a bancada paulista do PSDB votará favoravelmente à proposta.

Para Doria, a aprovação da reforma previdenciária terá "efeito transformador" no país, "permitindo que o crescimento possa saltar dos 3% hoje previstos para 5%". Segundo o governador, a reforma vai atrair investimentos internacionais e aumentar a geração de emprego e renda.

Perguntado, Doria disse ser favorável ao regime de capitalização proposto pela equipe econômica, no qual cada trabalhador faz sua poupança individual para a aposentadoria.

Fórum em Davos

O governador paulista disse que outro assunto tratado na reunião foi o Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, onde Bolsonaro fará sua estreia internacional. Segundo Doria, o presidente vai apresentar as oportunidades de investimento no Brasil nos setores do agronegócio, da indústria, comércio, serviços, ciência, tecnologia e empreendedorismo.

"É um grande palco para a apresentação do novo Brasil. O Brasil que acredita numa economia liberal, transformadora, que gera empregos e oportunidades",disse Doria.

A reunião será de 22 a 25 deste mês com representantes do G20, que engloba as maiores economias mundiais, e convidados estrangeiros. No total, líderes de cerca de cem países estarão presentes.

Decreto sobre armas

Doria disse que é favorável à flexibilização da posse de armas e, questionado pelos jornalistas, disse que o decreto sobre a questão deve ser assinado amanhã pelo presidente Jair Bolsonaro.

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