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Kassab falta a cerimônia de posse e Doria nega comentar sobre ausência

Apesar de ter faltado ao evento, Kassab, que é investigado, foi nomeado secretário da Casa Civil de maneira separada pelo tucano

Doria: o futuro governador de São Paulo é íntimo de Kassab (João Doria/Facebook/Divulgação)

Doria: o futuro governador de São Paulo é íntimo de Kassab (João Doria/Facebook/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de janeiro de 2019 às 16h23.

Última atualização em 2 de janeiro de 2019 às 16h23.

São Paulo — O governador João Doria (PSDB) se negou, na manhã desta quarta-feira (2) a comentar a ausência de Gilberto Kassab (PSD) na cerimônia de posse dos secretários estaduais realizada no Palácio dos Bandeirantes na manhã desta terça.

Apesar de ter faltado ao evento, Kassab foi nomeado secretário da Casa Civil de maneira separada pelo tucano, que o permitiu ainda pedir licença do cargo por tempo indeterminado.

Aliado de primeira ordem de Doria, Kassab foi o responsável por montar a coligação que deu sustentação política à vitoria do tucano na eleição.

A licença tirada no momento da posse se deve a investigações relacionadas à Operação Lava Jato. Kassab diz que precisa se dedicar à sua defesa - ele é suspeito de ter recebido R$ 58 milhões do grupo J&F e nega qualquer irregularidade.

Enquanto se mantém afastado do principal posto do primeiro escalão do governo, Kassab deixa em seu lugar Antonio Carlos Malufe, que já foi seu secretário quando comandou a Prefeitura.

Era ele que estava na primeira reunião do secretariado realizada nesta manhã. Na saída do encontro, o tucano escolheu os jornalistas a quem responderia e deixou a sala quando questionado sobre Kassab.

Antes, criticou o agora ex-governador Márcio França(PSB), que deixou o governo sem definir a tarifa de metrô, que será reajustada. "Não foi um bom gesto. Quando você governa, governa, não protela."

Doria prometeu anunciar o novo valor da passagem até amanhã e completou dizendo que "faltou coragem" a França. A passagem de ônibus foi reajustada pelo prefeito Bruno Covas de R$ 4 para R$ 4.30 a partir do dia 7.

A expectativa é que o metrô também alcance esse valor. A reportagem procurou França para comentar as críticas, mas ainda não obteve retorno.

(Com Estadão Conteúdo)

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