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Doria quer táxi de luxo para transporte de deficientes

Os táxis pretos chegaram a prestar esse atendimento entre novembro de 2014 e agosto do ano passado, mas o serviço foi interrompido

Doria: a proposta agora é que os veículos - Doblòs equipados com elevadores para cadeirantes - voltem à complementar o Atende (YouTube/Reprodução)

Doria: a proposta agora é que os veículos - Doblòs equipados com elevadores para cadeirantes - voltem à complementar o Atende (YouTube/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de fevereiro de 2017 às 13h25.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2017 às 17h24.

São Paulo - A Prefeitura de São Paulo lançou na sexta-feira, 11, um credenciamento para que motoristas de táxi da categoria Táxi Preto prestem atendimento para o serviço Atende, que a SPTrans mantém para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida.

Os táxis pretos chegaram a prestar esse atendimento entre novembro de 2014 e agosto do ano passado, mas o serviço foi interrompido.

A proposta agora é que os veículos - Doblòs equipados com elevadores para cadeirantes - voltem à complementar o Atende, prestado por vans da Prefeitura.

"A quantidade de pessoas transportadas vai depender dos agendamentos efetuados pelos usuários em suas viagens de ida, volta ou ida e volta. A média transportada no sistema anterior era em torno de cem viagens por dia", informa a SPTrans, em nota.

O Táxi Preto é uma categoria de táxi especial criada em 2014, na gestão Fernando Haddad (PT) como uma primeira proposta para regulamentação do Uber e de outros aplicativos de transporte.

Na época, se pensou em uma forma de táxi especial, chamada apenas por aplicativos, e que oferecesse serviço melhor do que o táxi comum. A cor era uma alusão ao Uber Black e as corridas não precisavam obrigatoriamente custar o valor da bandeirada de táxi.

Com a regulamentação do Uber, entretanto, os táxis pretos foram autorizados a pegar passageiros na rua, não só os chamados por Apps, e receber pagamento em dinheiro.

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