Bom Retiro: segundo Doria, o projeto de revitalização será iniciado em junho (Fabiano Accosi/Veja/VEJA)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13 de abril de 2017 às 09h13.
Até 2020, toda a frota de ônibus de São Paulo terá ar-condicionado e Wi-Fi. A medida será exigida na próxima licitação para escolher as empresas, prevista para junho.
A afirmação foi feita nesta quarta-feira, 12, pelo secretário municipal de Transportes, Sérgio Avelleda, que visita Seul, capital da Coreia do Sul, com o prefeito João Doria (PSDB).
Avelleda garantiu também que haverá uma "redução progressiva" da emissão de gases contaminantes após a nova concessão.
Com 15 mil veículos em circulação, São Paulo tem hoje uma das maiores frotas de ônibus do mundo, segundo a Prefeitura.
Outra mudança prevista é o fim gradual dos cobradores - o pagamento da tarifa não poderá mais ser feito com dinheiro.
Doria e Avelleda visitaram o Serviço de Operação e Informação de Transporte (Topis), considerado um dos melhores no mundo.
O prefeito de Seul, Park Won-Soon, contou que todo o sistema é pago pela prefeitura. A gestão Doria tem dito que quer transferir o sistema de bilhetagem do setor público para o privado.
A ideia é que o passageiro possa, por exemplo, usar o bilhete único para pagar táxi. "Precisamos de uma empresa que tenha agilidade para trazer soluções modernas e agregar valor ao sistema de bilhetagem", disse o secretário.
Outra ideia em discussão é fazer uma parceria público-privada (PPP) para administrar os corredores de ônibus.
Após receber o título de cidadão honorário de Won-Soon, Doria afirmou que vai revitalizar o bairro do Bom Retiro, na área central de São Paulo, com apoio de sete empresas coreanas, entre elas Samsung, Hyundai e LG.
Depois, disse, a região passará a chamar Little Seul Bom Retiro. "Ao término das obras, poderemos classificá-la de Little Seul, lembrando a tradição que une os dois povos." Segundo ele, o projeto será iniciado em junho.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.