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Doria promete envio de 50 mil doses de vacinas ao Amazonas

O governador de São Paulo também desmentiu fala do ministro da Saúde de que a vacina foi comprada com recursos do ministério

Governador João Doria, na coletiva que anunciou início de vacinação em São Paulo: Doria diz não confirar mais no Ministério da Saúde (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

Governador João Doria, na coletiva que anunciou início de vacinação em São Paulo: Doria diz não confirar mais no Ministério da Saúde (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação)

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Reuters

Publicado em 17 de janeiro de 2021 às 17h16.

Última atualização em 17 de janeiro de 2021 às 18h26.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou neste domingo que o governo de São Paulo mandará diretamente para o Amazonas 50 mil doses da CoronaVac para serem aplicadas nos profissionais de saúde daquele Estado, afirmando que fará o envio diretamente, pois não confia mais no Ministério da Saúde.

O  sistema de saúde de Manaus colapsou. A falta de leitos e respiradores, principais preocupações da primeira onda da covid-19, deu lugar agora a falta de oxigênio, insumo cuja demanda saltou 5 vezes em 15 dias. 

Segundo Dimas Covas, diretor do Butantan, as vacinas a serem enviadas para o Amazonas fazem parte do lote do estudo clínico.

"Neste processo de produção existem vacinas que foram enviadas da China, que não foram enviadas ao Ministério. Eram vacinas de controle de estudo clínico, de controle de lote, estamos reunindo essas doses para enviar", disse em coletiva neste domingo,

Doria também afirmou que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, mente ao afirmar que o governo federal contribuiu financeiramente nos esforços do Estado pela Coronavac, vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac, que começou a ser aplicada nesta tarde no país.

O governador respondeu à declaração dada em entrevista pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em que afirmou que tudo o que foi comprado pelo Butantan foi com recursos do ministério, durante coletiva simultânea à de Doria. Segundo o ministro, não houve um centavo do governo de São Paulo.

 

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