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Doria manda trocar frota alugada por app de transporte

Transporte de servidores da prefeitura agora deve ser feito por aplicativos como Uber, Cabify ou os de táxi

Doria: segundo prefeito, troca do serviço pode gerar economia de R$ 120 milhões por ano (Rodrigo Paiva / Reuters/Reuters)

Doria: segundo prefeito, troca do serviço pode gerar economia de R$ 120 milhões por ano (Rodrigo Paiva / Reuters/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de fevereiro de 2017 às 14h45.

A gestão João Doria (PSDB) publicou nesta quinta-feira, 16, decreto determinando que os serviços de transporte de pessoal na Prefeitura sejam feitos por aplicativos, sejam carros tipo Uber ou Cabify, sejam táxis chamados pelos apps.

O texto diz que, no lugar das frotas alugadas, o transporte deve ser feito por "empresa ou cooperativa especializada na intermediação ou agenciamento de serviços de transporte individual de passageiros, por demanda e via plataforma tecnológica".

Em dezembro, já na primeira reunião de trabalho com a equipe recém eleita, Doria havia determinado que os contratos de aluguéis de carros fosses suspensos, trocados por viagens "de táxi e de Uber", disse o prefeito.

O decreto é assinado pelo vice-prefeito, Bruno Covas, uma vez que Doria ainda não voltou de sua viagem pelo Oriente Médio.

No texto, a prefeitura nomeia a Secretaria Municipal de Gestão para cuidar de tomadas de preço para os serviços de transporte e também para determinar tetos de gasto para cada setor da administração municipal.

Também é a pasta, chefiada por Paulo Uebel, que vai determinar exceções à regra.

A medida não tem efeito imediato: contrato de aluguéis que ainda estão vigentes poderão continuar sendo executados, mas não poderão ser renovados.

Quando anunciou a medida, Doria afirmou que o gesto traria uma economia de R$ 120 milhões por ano.

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