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Doria fará cirurgia em agosto mas diz que não se afastará do cargo

O governador de São Paulo passará por uma cirurgia de hérnia de disco na coluna no dia 6 do próximo mês

O Governador do Estado de São Paulo João Doria, visita o Instituto Butantan para liberação de novas doses da vacina do Butantan contra Covid-19 (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

O Governador do Estado de São Paulo João Doria, visita o Instituto Butantan para liberação de novas doses da vacina do Butantan contra Covid-19 (Governo do Estado de São Paulo/Flickr)

PB

Paula Barra

Publicado em 11 de julho de 2021 às 17h05.

Última atualização em 11 de julho de 2021 às 17h08.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um dos pré-candidatos à Presidência da República no ano que vem, será submetido a uma cirurgia de hérnia de disco na coluna no dia 6 de agosto. O procedimento será realizado no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, zona sul da capital.

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O governador disse que não pedirá afastamento do cargo. Ele fará a cirurgia em uma sexta-feira e ficará de repouso no fim de semana. "E, na segunda-feira [9 de agosto], já estarei trabalhando fisicamente aqui no Palácio dos Bandeirantes", disse Doria.

A operação será feita pelo cirurgião do sistema digestivo Sidney Krajner, presidente do Einstein.

A hérnia ocorre quando a musculatura abdominal cede em determinado trecho, permitindo que uma parte do intestino saia do lugar, causando dor e uma protuberância no local.

Segundo Doria, os médicos tinham recomendado a cirurgia de imediato, mas, por conta da agenda "cheia, escolheu a data para o começo de agosto.

No Palácio dos Bandeirantes, Doria tem agendas fixas, como as entrevistas coletivas feitas às quartas-feiras para tratar da pandemia do coronavírus, as reuniões semanais com todos os 25 secretários estaduais, às segundas, e com a cúpula da segurança pública, às quintas.

Além disso, ele já iniciou viagens pelo País para viabilizar sua indicação do PSDB para as eleições do ano que vem (neste sábado, esteve no Mato Grosso do Sul e Goiás). Há expectativa de que ele mantenha a agenda de viagens neste mês, mas o governador tornou a sentir dores nos eventos em Campo Grande e Goiânia.

Em caso de afastamento, o que foi negado pelo governador, o Palácio do Bandeirantes seria comandado pelo vice-governador Rodrigo Garcia (DEM). 

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