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Doria e Crivella na frente; Hillary melhor…

Doria e Crivella na frente João Doria (PSDB) abriu vantagem na liderança da corrida municipal em São Paulo segundo pesquisas divulgadas ontem pelo Ibope e pelo Datafolha. Segundo o Datafolha, ele lidera com 30% das intenções de voto, seguido por Celso Russomanno (PRB), com 22%, Marta Suplicy (PMDB), com 15%, e Fernando Haddad (PT), 11%. […]

CARTAGENA: colombianos comemoram assinatura de acordo de paz com as Farc  / Felipe Caicedo/ Reuters (Felipe Caicedo/Reuters)

CARTAGENA: colombianos comemoram assinatura de acordo de paz com as Farc / Felipe Caicedo/ Reuters (Felipe Caicedo/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2016 às 06h50.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h28.

Doria e Crivella na frente

João Doria (PSDB) abriu vantagem na liderança da corrida municipal em São Paulo segundo pesquisas divulgadas ontem pelo Ibope e pelo Datafolha. Segundo o Datafolha, ele lidera com 30% das intenções de voto, seguido por Celso Russomanno (PRB), com 22%, Marta Suplicy (PMDB), com 15%, e Fernando Haddad (PT), 11%. De acordo com o Ibope, Doria tem 28%, Russomanno tem 24%, Marta tem 15% e Haddad tem 12%. No Rio, segundo o Datafolha, Marcelo Crivella (PRB) segue na frente com 29%, seguido por Pedro Paulo (PMDB), com 10%, e Marcelo Freixo (PSOL) com 10%. Flávio Bolsonaro (PSC) e Jandira Feghali (PCdoB) têm 7%.

Vantagem para Hillary

A democrata Hillary Clinton e o republicano Donald Trump se encontraram na noite de ontem para o primeiro de três debates na corrida à Casa Branca. Pesquisa realizada após o encontro pela CNN mostram que 62% dos eleitores americanos acham que Hillary venceu o debate, ante 27% dos favoráveis a Trup, invertendo a tendência dos dias anteriores, quando Trump vinha ganhando terreno nas pesquisas. A contenda se equilibrou em economia, mas a vantagem da democrata ficou clara na discussão de economia internacional e em questões sociais – Trump não conseguiu explicar, por exemplo, um processo por racismo nos anos 90, acusado de não vender imóveis a compradores negros.

Colômbia assina acordo

O governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) assinaram na noite desta segunda-feira um tratado de paz para encerrar conflitos de meia década na região. A cerimônia foi na cidade colombiana de Cartagena e contou com a presença de nomes como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. O Brasil foi representado pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra. Acordado entre as partes em junho, o texto ainda precisa ser aprovado num referendo no domingo 2. Já como reflexo do tratado a União Europeia anunciou nesta segunda-feira que retirou as Farc de sua lista de organizações terroristas.

Palocci deve negar

A Polícia Federal prendeu na manhã desta segunda-feira, em São Paulo, na 35a fase da Operação Lava-Jato, o ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci. Batizada de Omertà, em referência ao pacto de silêncio dos mafiosos, a operação recolheu evidências de que Palocci atuou para garantir que o Grupo Odebrecht conseguisse contratos com o poder público. Em troca, segundo os investigadores, o ex-ministro e seu grupo eram agraciados com propina. Desde que Marcelo Odebrecht começou as negociações para uma delação premiada, Palocci se reunia semanalmente com seus advogados e sempre negava ser o “italiano” que aparecia nas planilhas de pagamentos apreendidas com executivos da Odebrecht. Aos investigadores, deve seguir a linha de argumentação.

Temer chama Moraes

O presidente Michel Temer chamou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para que ele explique suas declarações sobre a Operação Lava-Jato feitas um dia antes da fase que culminou na prisão do ex-ministro Antonio Palocci. Moraes afirmou, em um evento de campanha em Ribeirão Preto, que haveria uma operação nesta semana. Além de Moraes, Temer chamará outros ministros para pedir mais cuidado nas exposições. Segundo interlocutores afirmaram à revista VEJA, “pegou muito mal” a declaração de Moraes. Temer deve alertar também sobre o risco de declarações como essa em campanhas eleitorais.

Gastando lá fora

Os gastos realizados por brasileiros fora do país voltaram a crescer em agosto, foram 2,3% maiores do que mesmo período do ano passado, totalizando 1,29 bilhão de dólares. É a primeira vez que houve aumento nesse índice na comparação ano a no desde janeiro de 2015, informou o Banco Central. Nas três primeiras semanas de setembro, os gastos já somavam 973 milhões de dólares e se continuarem nesse ritmo até o final do mês, devem fechar o período cerca de 8% maiores do que setembro passado. Um dos fatores para os brasileiros estarem gastando mais no exterior é o dólar, que no início do ano estava cotado a cerca de 4 reais e, agora, cotado a cerca de 3,30 dá maior margem para a realização de viagens internacionais.

Opep sem acordo

O Irã minimizou a chance de a Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep) impor um limite à produção mundial de petróleo, ainda que outros países do grupo tenham se mostrado esperançosos quanto a um acordo. Nesta segunda-feira, os 13 membros da Opep reuniram-se informalmente durante o Fórum Internacional de Energia em Argel, capital da Argélia. O primeiro dia do encontro — que vai até quarta-feira 28 — elevou o preço do barril de petróleo quase 1,5 dólar. Apesar do caráter informal da reunião, a expectativa é que os países iniciem as conversas para impor um limite à produção e diminuir a oferta do barril, que, devido à grande oferta no mercado, permanece em preços baixos há muitos meses. A reunião oficial do grupo será em Viena no dia 30 de novembro.

Disney e Twitter?

A empresa de entretenimento Disney, dona de canais como a ABC e a ESPN, pode estar avaliando a possibilidade de comprar a rede social Twitter. Outra possível interessada é a empresa de tecnologia Microsoft, além da Alphabet, companhia-mãe do Google, e da empresa de vendas e marketing Salesforce. Até o momento, nenhuma empresa confirmou o interesse ou afirmou ter feito uma oferta. Os rumores de uma possível venda do Twitter circulam há meses — a empresa tem dificuldades em aumentar sua base de usuários, estagnada em 300 milhões de pessoas —, mas ficaram mais concretos na sexta-feira 23.

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