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Doria diz que tira do próprio bolso dinheiro de viagens

Segundo o prefeito de São Paulo, todo o gasto de suas visitas nacionais e internacionais feitas à frente do Executivo são pagas com recursos pessoais

João Doria, prefeito de São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

João Doria, prefeito de São Paulo (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de setembro de 2017 às 14h17.

Última atualização em 15 de setembro de 2017 às 14h47.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), disse nesta sexta-feira, 15, que desembolsa de recursos pessoais os custos das viagens nacionais e internacionais feitas à frente do Executivo e afirmou também que continuará viajando "quantas vezes for necessário".

A declaração é uma resposta ao pedido de esclarecimentos do Ministério Público, que questiona o tucano sobre as viagens que tem feito. O pedido é do promotor Marcelo Milani, que fixou 20 dias para resposta. O prefeito afirmou que responderá os questionamentos no prazo.

"Quero voltar a repetir que as viagens que faço, faço com o meu dinheiro. Eu pago as minhas viagens, seja no Brasil, seja no exterior. É uma opção que eu tive, assim como outras iniciativas: uso meu automóvel, devolvo o meu salário para o terceiro setor", disse o prefeito após evento na Prefeitura de São Paulo.

O tucano fez viagens recentes a Natal, Fortaleza, Recife, Curitiba, entre outras cidades, para receber prêmios ou dar palestras.

O pedido de esclarecimentos do Ministério Público teve origem em um pedido do Partido dos Trabalhadores, que acusa o tucano de usar o cargo de prefeito para fazer campanha antecipada como candidato à Presidência da República.

"Vamos continuar a viajar no Brasil e fora do Brasil quantas vezes forem necessárias para mostrar os valores da nossa cidade, atrair investimentos, gerar empregos e produtividade. São Paulo não é uma província. Aqui é uma cidade global", afirmou Doria.

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