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Doria diz condenar atitude de policial que agrediu morador de rua

Um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi flagrado por testemunhas ao agredir um homem em situação de rua, na tarde desta quarta-feira

Doria: o prefeito de São Paulo garantiu que o servidor foi afastado do cargo (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)

Doria: o prefeito de São Paulo garantiu que o servidor foi afastado do cargo (Prefeitura de São Paulo/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de maio de 2017 às 10h39.

Última atualização em 4 de maio de 2017 às 10h40.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), classificou como ato condenável e exacerbação de funções a agressão a um morador de rua por um agente da Guarda Civil Metropolitana (GCM), divulgada nesta quarta-feira, 3, em imagens registradas por testemunhas.

Em vídeo publicado em sua conta no Twitter, nesta quinta-feira, 4, Doria também garantiu que o servidor foi afastado do cargo e disse ter conversado com o homem agredido para prestar solidariedade e oferecer assistência da Prefeitura.

Samir Ali Ahmed Sati, de 40 anos, fraturou um punho e precisou ser atendido em um pronto-socorro. O prefeito relatou que o morador em situação de rua foi encaminhado a uma unidade da Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social, no centro da cidade, onde agora recebe atenção especializada junto a sua mulher.

Doria ainda afirmou ter determinado ao secretário municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira, que a atitude do guarda seja tomada como referência para que "não ocorra mais nenhuma situação dessa natureza". A pasta já havia divulgado o afastamento do agente, logo depois que as imagens da agressão começaram a repercutir nas redes sociais.

Sati teve roupas e outros pertences pessoais tomados durante a abordagem da GCM. No vídeo, ele é visto chorando e implora para que o carrinho de supermercado "com tudo o que tinha" não fosse levado.

Enquanto isso, um dos agentes empurra e dá uma rasteira no homem, que fica caído no chão. O caso será investigado pelo 35º Distrito Policial (Jabaquara, zona sul) e por uma auditoria interna da Corregedoria-Geral da GCM.

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