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Doria defende privatização da Petrobras e fusão entre Caixa e BB

Segundo o prefeito de São Paulo, as medidas ajudariam a deixar o Estado menos inchado, mais eficiente e reduziriam as chances de corrupção

João Doria: "eu acredito e defendo uma privatização gradual da Petrobras. Ela tem tantos braços e tentáculos que é até difícil de elencar a quantidade de empresas dominadas por ela" (Paulo Whitaker/Reuters)

João Doria: "eu acredito e defendo uma privatização gradual da Petrobras. Ela tem tantos braços e tentáculos que é até difícil de elencar a quantidade de empresas dominadas por ela" (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 13h11.

Última atualização em 12 de setembro de 2017 às 13h38.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria, defendeu nesta terça-feira uma privatização gradual da Petrobras e uma fusão entre o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, estatais controladas pelo governo federal.

Segundo o tucano, as medidas ajudariam a deixar o Estado menos inchado, mais eficiente e reduziriam as chances de corrupção.

"Eu acredito e defendo uma privatização gradual da Petrobras. Ela tem tantos braços e tentáculos que é até difícil de elencar a quantidade de empresas dominadas por ela", disse Doria, na saída de um evento sobre infraestrutura na América Latina.

"Defendo uma gradual desestatização para que não haja prejuízo estratégico ao Brasil ou ao seu corpo funcional, que é bom e sério, mas foi muito afetado pelo assalto ao PT nesses 13 anos."

Sobre os bancos públicos, o prefeito paulistano afirmou que o ideal seria uma fusão para evitar "a sobreposição e o uso político também".

"Não vejo razão de o Brasil ter dois bancos. Respeitando as duas instituições, podemos avaliar a hipótese de uma fusão sem gerar desemprego, formando um banco de altíssima qualidade, capacitada a atuar desde os programas de financiamento rural e casa própria até os de empréstimo e financiamento ao empreendedorismo", avaliou.

Questionado se essa fusão também poderia acarretar uma privatização dos bancos, Doria disse que, "nesse caso, pode ser uma instituição pública. Mas, ao invés de duas, uma".

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