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Doria admite que concorreria à Presidência se vencer prévias

O nome do prefeito de São Paulo já aparece em pesquisas de intenção de voto superando seu padrinho político, o governador Geraldo Alckmin

Doria: o prefeito afirmou que o candidato do PSDB para presidente da República será aquele com a melhor posição na opinião pública para vencer o PT e Lula (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Doria: o prefeito afirmou que o candidato do PSDB para presidente da República será aquele com a melhor posição na opinião pública para vencer o PT e Lula (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de maio de 2017 às 18h03.

Última atualização em 16 de maio de 2017 às 20h11.

São Paulo - O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 16, que concorreria à Presidência da República se for escolhido pelo PSDB nas prévias, informa a agência de notícias Bloomberg.

Perguntado se aceitaria concorrer ao cargo pelo partido durante uma visita ao prédio da empresa, em Nova York, o prefeito respondeu: "respeitando a democracia, por que não?".

A declaração de Doria foi, até o momento, a afirmação mais clara do tucano admitindo que está de olho nas eleições do ano que vem.

O nome de Doria já aparece em pesquisas de intenção de voto superando seu padrinho político e outro virtual candidato do partido ao cargo, o governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Na entrevista, entretanto, Doria voltou a reforçar a lealdade que tem a Alckmin. O tucano também atacou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O petista já anunciou que está na disputa para ser novamente presidente.

"Não há nada a temer no futuro do Brasil", disse Doria. "Nem mesmo Lula pode assustar o Brasil."

Doria e Alckmin estão em Nova York nesta semana.

Na segunda-feira, 15, o prefeito afirmou que o candidato do PSDB para presidente da República será aquele com a melhor posição na opinião pública para vencer o PT e Lula.

Já Alckmin marcou posição e reforçou seu interesse em ser candidato.

"Estou preparado", disse.

Nesta terça-feira, 16, o governador procurou afastar os comentários de incômodo com o desempenho e as declarações do afilhado político. "Ninguém vai conseguir (fazer) eu e o João Doria nos distanciarmos", destacou.

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