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Doria autoriza mais 1.400 leitos de UTI em SP para casos de coronavírus

David Uip, coordenador do Centro de Contingência de Coronavírus no Estado, afirmou que, "seguramente", haverá casos graves de pacientes com Covid-19

Doria: governador criticou o presidente Jair Bolsonaro por participação em manifestações (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Doria: governador criticou o presidente Jair Bolsonaro por participação em manifestações (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de março de 2020 às 17h49.

Última atualização em 16 de março de 2020 às 19h02.

O médico infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência de Coronavírus do governo de São Paulo, afirmou nesta segunda-feira, 16, que, "seguramente", haverá casos graves de pacientes com a covid-19.

Uip afirmou também que o governador João Doria (PSDB) autorizou a oferta de mais 1.400 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UIT), além de 1.200 já disponibilizados. O secretário de Saúde do Estado, Luiz Henrique German, complementou, ao afirmar também que haverá "perdas". "Não se iludam que não teremos perdas", declarou.

Uip disse que no momento o sistema de saúde suplementar tem um número maior de pacientes com coronavírus. O médico infectologista disse, no entanto, que não há ainda informações do sistema de saúde privado sobre a quantidade de pacientes em estado grave. "O que está mais pressionado (no momento) é a saúde suplementar", esclareceu.

De acordo com Uip, em pouco tempo o serviço público de saúde também estará pressionado com o aumento no número de casos. "Sabemos dos casos graves e como enfrentar essa adversidade", disse.

O secretário de Saúde do Estado, Luiz Henrique German, afirmou que as cirurgias eletivas foram suspensas para haver uma "folga" nos serviços de Saúde no atendimento a pacientes de coronavírus.

Vacina

German disse ainda que "o desenvolvimento de uma vacina, atualmente, para esta epidemia, tem uma expectativa de (ficar pronta em) 18 meses ou mais. Por isso, os esforços estão voltados para se estabelecer um medicamento para tratamento inicial e não na questão da vacina". German disse também que "o nosso Instituto Butantã participa de um 'trial' internacional no sentido de desenvolvimento de uma vacina".

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