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Doria anuncia mais 100 leitos de UTI no HC para pacientes com coronavírus

A ampliação, segundo o governador de São Paulo, foi possível graças a doações do setor empresarial com valor de R$ 24 milhões

João Doria: governador de São Paulo anunciou novos leitos para pacientes com coronavírus; número tem crescido no país (Governo de São Paulo/Flickr)

João Doria: governador de São Paulo anunciou novos leitos para pacientes com coronavírus; número tem crescido no país (Governo de São Paulo/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2020 às 14h18.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou o acréscimo de 100 leitos de terapia intensiva no Hospital das Clínicas da capital para tratar infectados pelo novo coronavírus.

A instituição, controlada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), já contava com 900 leitos, sendo 200 de UTI, exclusivos para pacientes com covid-19. A ampliação, segundo Doria, foi possível graças a doações do setor empresarial com valor de R$ 24 milhões.

O prefeito da capital paulista, Bruno Covas, anunciou ainda a ampliação do número de leitos no Hospital Municipal do M'Boi Mirim, na zona sul, que agora contará com 514 leitos de UTI para tratamento da covid-19, após outro acréscimo de 100 leitos.

Covas também informou que foi publicado um decreto que regulamenta a lei municipal que permite à Prefeitura utilizar recursos dos fundos municipais para o combate do novo coronavírus. O prefeito da capital não divulgou qual o valor repassado aos fundos que agora será utilizado no enfrentamento á pandemia.

Taxa de isolamento

Doria comemorou os dados da taxa de isolamento social observados na cidade de São Paulo e região metropolitana no sábado (25) e domingo (26), de 52% e 58%, respectivamente. Ele alertou que esses números devem persistir além do final de semana. "É este patamar mínimo de 50% que temos que alcançar diariamente, não só nos finais de semana", disse.

Na última sexta-feira, 24, quando o governo de São Paulo informou um índice de isolamento em 48%, Doria afirmou que o número não era o suficiente para manter os planos de relaxamento da quarentena, previstos para serem adotados a partir de 11 de maio.

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