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Doria: "Algum dia todo brasileiro poderá usar Ralph Lauren"

Próximo prefeito de São Paulo afirmou não ter empatia com Donald Trump, candidato a presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano


	Indagado sobre o racha que houve no PSDB após ter oficializado sua candidatura, Doria disse que já conversou com todos os correligionários que foram contra ele
 (EXAME Hoje/Divulgação)

Indagado sobre o racha que houve no PSDB após ter oficializado sua candidatura, Doria disse que já conversou com todos os correligionários que foram contra ele (EXAME Hoje/Divulgação)

Marcelo Ribeiro

Marcelo Ribeiro

Publicado em 8 de outubro de 2016 às 20h00.

Brasília - Menos de uma semana após ser eleito prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) respondeu aos críticos que o chamam de "coxinha", afirmando que pretende propiciar uma justiça social em sua gestão. 

"Ao invés de combater a imagem de coxinha, eu assumi o rótulo. Algum dia todos os brasileiros poderão usar polo Ralph Lauren", afirmou.

Durante entrevista pública no Festival Piauí GloboNews de Jornalismo, o tucano comentou as comparações entre ele e o candidato a presidente dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, Donald Trump, feitas por jornais americanos como "Washington Post" e "New York Times"

"Eu agradeço e declino. Não tenho nenhuma identidade com ele", disse Doria. Ele acrescentou que é "totalmente Hillary" Clinton, a adversária democrata de Trump.

Indagado sobre o racha que houve no PSDB após ter oficializado sua candidatura, Doria disse que já conversou com todos os correligionários que foram contra ele. "Já falei com [Alberto] Goldman, com Aloysio [Nunes Ferreira], com José Aníbal.Serra me telefonou, me cumprimentou. Dentro dos critérios do chanceler José Serra, ele foi generoso", afirmou o tucano.

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