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Dono da Riachuelo entrega pauta de segurança para Maia

Liderando o movimento de empresários "Brasil 200", Rocha não descartou a possibilidade de se lançar à Presidência da República

Flávio Rocha: movimento do empresário também sugere que o Congresso aprove uma legislação que acabe com o regime semiaberto (Germano Lüders/Exame Hoje)

Flávio Rocha: movimento do empresário também sugere que o Congresso aprove uma legislação que acabe com o regime semiaberto (Germano Lüders/Exame Hoje)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de março de 2018 às 18h22.

Última atualização em 27 de março de 2018 às 12h51.

Brasília - Presidente das lojas Riachuelo, Flávio Rocha se reúne na tarde desta terça-feira, 6, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para entregar sugestões de projetos para a pauta de segurança pública. Liderando o movimento de empresários "Brasil 200", Rocha não descartou a possibilidade de se lançar à Presidência da República.

Ele foi entregar a Maia um pacote de sugestões de mudanças na legislação para endurecer a punição de alguns crimes, como o homicídio. O movimento também sugere que o Congresso aprove uma legislação que acabe com o regime semiaberto.

Candidatura

Rocha disse que não vinha à Câmara como pré-candidato e sim como parte do movimento que quer influenciar a agenda política do País. Ele afirmou que na juventude "ousou" ser lançar numa candidatura "heroica", mas que o movimento em princípio o poupa deste "sacrifício". "Mas nada impede de se ganhar substância que viabilize uma candidatura para valer. Existem vários soldados dentro do movimento que acho que poderiam ser bons nomes caso o movimento evolua para uma candidatura, até mesmo a minha", declarou.

Para Rocha, há espaço no cenário nacional para uma candidatura liberal na economia e conservadora nos costumes. Ele reclamou que há uma lacuna no cenário que seja um contraponto ao ciclo estatizante, intervencionista e de "abandono de valores".

O empresário disse que seu movimento representa os "98%" da população que "puxa a carruagem". "O que vai determinar as eleições de 2018 não é o conflito ideológico, mas sim conflito entre os produtivos e os que parasitam em cima de uma carruagem estatal que se distancia dos seus propósitos", discursou. O empresário afirmou que tem conversado com alguns partidos para apresentar a agenda do movimento, mas não disse quais.

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