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Doleiro quer fazer acordo de delação premiada

Advogado Antonio Carlos de Almeida Castro confirmou que Alberto Youssef decidiu fazer um acordo de delação premiada


	Brasão da Polícia Federal: operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março pela Polícia Federal
 (Wikimedia Commons)

Brasão da Polícia Federal: operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março pela Polícia Federal (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2014 às 19h18.

Brasília - O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro confirmou nesta terça-feira, 23, que o doleiro Alberto Youssef decidiu fazer um acordo de delação premiada. Como consequência disso, Castro sairá do caso.

"A família convenceu o Youssef a fazer a delação. Por mais que eu tenha afirmado que a nossa tese no STJ (Superior Tribunal de Justiça) é muito forte e que eu acredito na hipótese de anular todo o processo, a família cansou e eu estou saindo do caso", afirmou o advogado.

Castro afirmou que Youssef sempre foi correto com ele. "Pediu para me avisar dizendo que não pode segurar a família. Pediu desculpas e disse saber que eu ia sair, como combinado", completou.

Lava Jato

A operação Lava Jato foi deflagrada no dia 17 de março pela Polícia Federal. O alvo principal era o doleiro Alberto Youssef.

Os investigadores descobriram suas relações com o ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, que ocupou o cargo estratégico na estatal entre 2004 e 2012.

O doleiro já tinha sinalizado a intenção de fazer uma nova delação premiada - em dezembro de 2003, Youssef adotou esse procedimento no âmbito do caso Banestado, investigação sobre evasão de divisas nos anos 1990.

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