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Bruno Faria, doleiro investigado na Lava Jato, é preso no Paraguai

Segundo autoridades paraguaias, Bruno Faria é sócio de Dario Messer, chamado pelo MPF de "doleiro dos doleiros" e também envolvido na Lava Jato

Bruno Faria: doleiro pernambucano foi preso pela Interpol e será expulso do Paraguai (Interpol/Divulgação)

Bruno Faria: doleiro pernambucano foi preso pela Interpol e será expulso do Paraguai (Interpol/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de dezembro de 2018 às 09h21.

Última atualização em 27 de dezembro de 2018 às 09h41.

Investigado pela Lava Jato, o doleiro pernambucano Bruno Faria, de 59 anos, foi preso no Paraguai pela Interpol, informou o Ministério do Interior paraguaio. Ele deve ser expulso ainda hoje (27) do território paraguaio, segundo as autoridades do país.

Bruno Faria era alvo de uma ordem internacional de captura a partir de investigações da Operação Câmbio Desligo, que desbaratou uma complexa rede de corrupção envolvendo doleiros em vários estados brasileiros.

A Operação Câmbio Desligo desarticulou um esquema de compra e venda de dólares no país. O movimento envolvia doleiros em vários estados, empresas e funcionários públicos.

O brasileiro foi detido na área do Paraná Country Club, em Hernandarías, cidade paraguaia onde fica a usina hidrelétrica de Itaipu, de acordo com informações de agentes policiais à imprensa paraguaia.

No Brasil, Bruno Faria é acusado de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e evasão. Segundo o Ministério do Interior do Paraguai, Farina é sócio de Dario Messer, chamado pelo Ministério Público Federal brasileiro de "doleiro dos doleiros". A condenação pode chegar a 30 anos de prisão.

Nos últimos dias, vários procurados no Brasil foram presos no Paraguai. Em outubro, as autoridades paraguaias disseram estar determinadas na captura dos investigados no Brasil que fogem para o país.

 

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