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Dois setores da USP não retomam atividades

Funcionários da Prefeitura da USP e da Superintendência de Espaço Físico cruzaram os braços em protesto à "falta de diálogo" sobre a reposição de horas

Funcionários e alunos da USP durante um protesto na entrada do campus no Butantã (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Funcionários e alunos da USP durante um protesto na entrada do campus no Butantã (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2014 às 14h41.

São Paulo - Funcionários de dois setores da Universidade de São Paulo (USP) ainda não retomaram o trabalho nesta segunda-feira, 22, após o fim da greve. Funcionários da Prefeitura da USP e da Superintendência de Espaço Físico (SEF) cruzaram os braços em protesto à "falta de diálogo" sobre a reposição de horas determinada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) na última semana.

Segundo os trabalhadores, os dois setores somam cerca de 400 pessoas - cerca de 2% dos 17.404 servidores administrativos da instituição.

Em ambos os casos, a reivindicação dos servidores é de que não houve diálogo sobre como as horas deverão ser repostas e que foi "imposto" a eles que cumpram 70 horas extras - teto determinado em audiência de conciliação do TRT-2.

O Tribunal sugeriu que, para resolver o último dos impasses para o fim da paralisação, cada unidade deveria discutir como recuperar o trabalho acumulado.

A única regra determinada era que o trabalhador não fizesse mais de uma hora extra por dia e que o máximo de reposição chegasse a 70 horas até o final do ano.

De acordo com Claudionor Brandão, que é um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), não houve diálogo com os dirigentes das unidades. "A SEF ignorou a parte do acordo que fala sobre negociação entre as partes. Querem que o pessoal compense sem negociar nada", disse.

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