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Dois novos diretores do Banco Central indicados por Haddad tomam posse no dia 2 de janeiro

Mandatos se estenderão até 31 de dezembro de 2027, podendo ser renovados por mais quatro anos, como previsto na Lei de Autonomia do BC

Os mandatos se estenderão até 31 de dezembro de 2027 (Marcelo Casal/Agência Brasil)

Os mandatos se estenderão até 31 de dezembro de 2027 (Marcelo Casal/Agência Brasil)

Agência o Globo
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Agência de notícias

Publicado em 29 de dezembro de 2023 às 19h15.

Última atualização em 29 de dezembro de 2023 às 19h22.

O servidor Rodrigo Alves Teixeira e o professor Paulo Picchetti vão assumir no dia 2 de janeiro duas cadeiras na cúpula do Banco Central. Eles ficam, respectivamente, na diretoria de Administração e na diretoria de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos​.

Os mandatos se estenderão até 31 de dezembro de 2027, podendo ser renovados por mais quatro anos, como previsto na Lei de Autonomia do BC.

Diferença de diretorias

A diretoria de Internacional é geralmente ocupada por nomes de fora da casa, com passagens por bancos ou instituições de ensino, enquanto a diretoria de Relacionamento é tida como uma cadeira interna.

Rodrigo Teixeira, que saiu da Casa Civil, foi oficialmente indicado para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. Porém, após uma decisão interna, ele vai assumir a diretoria de Administração no lugar de Carolina Barros. Ela fica como titular da diretoria de Relacionamento também a partir do dia 2.

“A alteração, promovida em total consonância e com a concordância unânime de toda a Diretoria Colegiada, atende ao disposto no Regimento Interno do BC”, diz a instituição, em nota.

Barros vinha liderando com Campos Neto as tratativas com o governo em relação à demanda interna por reestruturação de carreira e reajuste salarial.

Com os novos nomes, serão quatro diretores nomeados pelo presidente Lula no total de nove cadeiras na cúpula do BC, incluindo o chefe da instituição. Fernanda Guardado e Maurício Moura, indicados na gestão de Bolsonaro, estão deixando a cúpula do BC.

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