Brasil

Dois ministros tomam posse na reforma exigida pelas eleições

A presidente Dilma empossou os novos ministros de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, e Relações Institucionais, Ricardo Berzoini


	Dilma Rousseff: segundo Dilma, o Executivo e o Legislativo devem seguir trabalhando na "busca de respostas e soluções para os grandes problemas nacionais"
 (Valter Campanato/Agência Brasil)

Dilma Rousseff: segundo Dilma, o Executivo e o Legislativo devem seguir trabalhando na "busca de respostas e soluções para os grandes problemas nacionais" (Valter Campanato/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2014 às 14h13.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff empossou nesta terça-feira os novos ministros de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, e Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, nomeados no marco de uma reforma forçada pelas eleições de outubro.

Berzoini, que será responsável pelas relações do governo com o Congresso, substituiu no cargo a própria Salvatti, que por sua vez assumiu a pasta de Direitos Humanos em lugar de Maria do Rosário Nunes, que será candidata a deputada nas eleições de outubro.

De acordo com a legislação, todos os candidatos, exceto a presidente, precisam abandonar os cargos públicos que ocupam seis meses antes das eleições, e o prazo vence no próximo sábado, 5 de abril.

Em um breve discurso, Dilma disse que confia em Berzoini, um experiente quadro PT, para impedir que "motivações meramente eleitorais" turvem as relações entre o governo e o parlamento.

Segundo Dilma, o Executivo e o Legislativo devem seguir trabalhando na "busca de respostas e soluções para os grandes problemas nacionais" durante o último ano de seu mandato atual.

A presidente disse que "aquilo que o nosso povo quer, o governo e o Congresso unidos saberão fazer", que são "mais oportunidades", "serviços públicos de qualidade" e "ver garantidos seus direitos".

Na área de direitos humanos, Dilma pediu para Salvatti manter "o diálogo com todos os movimentos da área de direitos humanos" e a "ouvir demandas", para garantir "os direitos básicos da cidadania".

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