Brasil

Dois casos da nova mutação do coronavírus são confirmados em SP

Após análise do Instituto Adolfo Lutz, foi confirmada a infecção pela variante inglesa de uma mulher de 25 anos e de um homem de 34 anos, ambos moradores da capital

Covid-19: mulher de 25 anos e homem de 34 anos tiveram resultado positivo (Amanda Perobelli/Reuters)

Covid-19: mulher de 25 anos e homem de 34 anos tiveram resultado positivo (Amanda Perobelli/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de janeiro de 2021 às 16h21.

Última atualização em 4 de janeiro de 2021 às 17h31.

A variante do novo coronavírus, detectada inicialmente no Reino Unido, já está no Brasil. A confirmação foi feita na tarde de hoje (4) pela Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, após análise de amostras no Laboratório Estratégico do Instituto Adolfo Lutz.  

Dois casos foram confirmados em São Paulo. Uma das pessoas com resultado positivo é uma mulher de 25 anos, residente em São Paulo, que se infectou após contato com viajantes que passaram pelo território britânico. O outro é seu contactante, um homem de 34 anos, também morador da capital. A secretaria ainda não informou sobre o estado de saúde dos dois pacientes.

Segundo a secretaria, ambos os casos são da Linhagem B.1.1.7, nova cepa não se mostra mais letal, mas pode ser mais transmissível.

Na última quinta-feira (31), o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de São Paulo foi notificado pelo laboratório de medicina diagnóstica Dasa da suspeita de dois casos de uma variante do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no estado de São Paulo. A confirmação da cepa em dois pacientes foi feita por meio de sequenciamento genético realizado em parceria com a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

Após a confirmação do laboratório Dasa sobre essa suspeita, as amostras foram enviadas para o Instituto Adolfo Lutz, que deu início ao trabalho de análise e sequenciamento genético para identificar se a nova cepa teria mesmo chegado ao Brasil. Essa análise foi concluída hoje e confirmou a suspeita.

Os sequenciamentos de amostras realizados pelo Adolfo Lutz mostraram-se, segundo a secretaria, mais completos que o do Reino Unido e foram então depositados no banco de dados online e mundial GISAID, uma Iniciativa Global de Compartilhamento de Todos os Dados sobre Influenza.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusPandemiaReino Unidosao-paulo

Mais de Brasil

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula

Leilão de concessão da Nova Raposo recebe quatro propostas