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Dodge designa procuradores para acompanhar caso Marielle

Segundo a PGR, o grupo já atua no enfrentamento aos crimes federais no Rio de Janeiro

Marielle: vereadora foi assassinada na semana passada, no centro do Rio (Pilar Olivares/Reuters)

Marielle: vereadora foi assassinada na semana passada, no centro do Rio (Pilar Olivares/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de março de 2018 às 12h31.

Brasília - A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, designou cinco membros do Ministério Público Federal para acompanhar as investigações dos assassinatos da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista Anderson Pedro Gomes. A portaria com a composição da equipe foi assinada NA semana passada e está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 19.

O grupo é formado pelo procurador regional da República Marcelo de Figueiredo Freire e os procuradores da República do Rio de Janeiro Orlando Monteiro Espíndola da Cunha, Paulo Henrique Ferreira Brito, José Maria de Castro Panoeiro e Eduardo Santos Oliveira Benones.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), os procuradores destacados já compõem o grupo estratégico que atua no enfrentamento aos crimes federais no Rio.

"A equipe trabalha desde outubro de 2017 para traçar um diagnóstico da situação e propor soluções estruturais para a melhoria da segurança pública no Estado", informa nota publicada no site da PGR.

"A designação dos procuradores já foi comunicada às Polícias Civil e Federal e ao Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro", acrescenta.

A vereadora, de 38 anos e que era filiada ao PSOL, foi morta a tiros na noite de 14 de março dentro do carro em que seguia para casa. O ataque à Marielle ocorreu no centro do Rio. Ela voltava de um evento na Lapa, na mesma região, quando foi atingida. O seu motorista, Anderson Pedro Gomes, também morreu baleado.

Marielle ficou conhecida como militante do movimento negro e de direitos humanos, com denúncias recentes de violência policial contra moradores de favelas no Rio.

A polícia ainda tenta esclarecer os crimes e encontrar os culpados. Houve ao menos nove disparos e os criminosos conseguiriam fugir, sem levar nada das vítimas.

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