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Documentos citam propina no Metrô e na CPTM

Propina teria sido paga por empresas offshore no Uruguai. Elas seriam usadas pela Siemens AG e pela Alstom, para obter contratos com o governo de SP


	As comissões pagas aos agentes públicos chegariam a 8% dos valores do contrato da linha 5-Lilás do Metrô
 (Marcos Santos/USP Imagens)

As comissões pagas aos agentes públicos chegariam a 8% dos valores do contrato da linha 5-Lilás do Metrô (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 11h37.

São Paulo - O Ministério Público Estadual de São Paulo tem em mãos papéis que indicam o suposto pagamento de propina a diretores da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Eles seriam feitos por empresas offshore no Uruguai: Leraway, Gantown e MCA. As três seriam usadas pela Siemens AG e pela Alstom, a fim de obter contratos com o governo de São Paulo.

Um dos diretores da Alstom da área de transportes e seus colegas da Siemens teriam participado das tratativas. As empresas informaram que estão colaborando com as autoridades - a Siemens informou ainda que aperfeiçoou as práticas administrativas desde 2007.

As comissões pagas aos agentes públicos chegariam a 8% dos valores do contrato da linha 5-Lilás do Metrô. Há relatos ainda de supostos pagamentos nos contratos de reforma de trens da CPTM que teriam contado com a participação de uma outra suposta participante do cartel do setor denunciado pela Siemens ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) do Ministério da Justiça. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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