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Dirigentes do Barça deixam de ser réus em caso Neymar

O processo foi aberto pelo grupo DIS, que reclama que não foi reembolsado corretamente pela fatia de 40% que detinha nos direitos econômicos de Neymar


	Neymar: inicialmente, o Barcelona informou que o negócio custou ao clube 57,1 milhões de euros (R$ 249,6 milhões na época)
 (FIFA via Getty Images)

Neymar: inicialmente, o Barcelona informou que o negócio custou ao clube 57,1 milhões de euros (R$ 249,6 milhões na época) (FIFA via Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2016 às 21h40.

Barcelona - O Barcelona anunciou nesta quinta-feira uma importante vitória no caso Neymar.

De acordo com o clube catalão, a Justiça de Barcelona aceitou uma apelação do presidente Josep Maria Bartomeu e do seu antecessor, Sandro Rosell, que, assim como o próprio Barça, deixaram de ser considerados réus no processo relativo à transferência de Neymar.

Em comunicado, o Barcelona afirmou nesta quinta-feira que a Audiência Provincial local voltou a colocar Bartomeu, Rossell e o clube na condições de investigados e solicitou que a acusação e à defesa que reformulassem suas argumentações.

Essa é a segunda vitória conquistada pelo Barcelona, uma vez que antes o clube havia comemorado o fato de o processo ter sido movido da capital Madri para Barcelona. Diante da corte catalã, o clube teria maiores chances de vitória.

O processo foi aberto pelo grupo DIS, que reclama que não foi reembolsado corretamente pela fatia de 40% que detinha nos direitos econômicos de Neymar quando o brasileiro atuava pelo Santos e alega que o valor real da transação foi ocultado.

Inicialmente, o Barcelona informou que o negócio custou ao clube 57,1 milhões de euros (R$ 249,6 milhões na época). Oficialmente, o Santos recebeu 17,1 milhões de euros (R$ 74,8 milhões).

Depois, o Barça admitiu que gastou 86,2 milhões de euros (R$ 364,2 milhões). Por causa do imbróglio, Rosell, presidente do clube à época, renunciou ao cargo, que depois seria ocupado por Bartomeu.

Apesar da vitória na Justiça espanhola, Bartomeu, Rossell e o Barcelona continuam como réus em um processo paralelo que corre na Justiça brasileira, provocado pelo Ministério Público Federal, e que tem também como alvos Neymar e seu pai.

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