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Diretora de mercado de capitais do BNDES deixa o cargo

Saída de Natália Dias foi decidida “de comum acordo, em função de convite recebido para novas oportunidades profissionais”, segundo nota divulgada internamente

BNDES: diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis, Natália Dias, deixará o cargo (Miguel Ângelo/CNI/Flickr/Divulgação)

BNDES: diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis, Natália Dias, deixará o cargo (Miguel Ângelo/CNI/Flickr/Divulgação)

Agência o Globo
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Publicado em 11 de abril de 2024 às 13h15.

A diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis do BNDES, Natália Dias, deixará o cargo, conforme comunicado interno distribuído aos funcionários da instituição de fomento. A saída da executiva foi decidida “de comum acordo, em função de convite recebido para novas oportunidades profissionais”, diz o comunicado. É a primeira mudança na diretoria desde a posse do presidente do banco, Aloizio Mercadante.

“Expressamos nossa sincera gratidão a Natália por sua contribuição ao desenvolvimento e fortalecimento de nossa atuação em mercado de capitais, na ampliação das fontes de captação de recursos bem como na agenda internacional e de recuperação de créditos”, diz o comunicado, ao qual O GLOBO teve acesso.

Com a saída de Natália, o diretor Financeiro e de Crédito Digital para MPMEs, Alexandre Abreu, acumulará funções. A diretoria de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis supervisiona a Área de Mercado de Capitais, Investimentos e Participações (AMC) e a Área Internacional e de Investimentos Sustentáveis (AIIS), que ficarão sob o comando de Abreu, “interinamente”.

Guinada no governo do PT

A AMC cuida da BNDESPar, a empresa de participações societárias do banco, responsável pelas operações de compra de ações tanto de grandes empresas abertas quanto de pequenas start-ups de tecnologia, majoritariamente via fundos de investimento.

A área foi uma das que passou por uma guinada com a volta do PT ao governo federal e, portanto, ao comando do BNDES. Nas gestões do banco sob o governo Bolsonaro, a diretriz era se desfazer o máximo o possível das participações acionárias detidas pelo banco.

No período, foram emblemáticas uma oferta de pouco mais de R$ 22 bilhões em ações da Petrobras, em fevereiro de 2020, e a saída total do capital da mineradora Vale, concretizado no segundo semestre de 2021.

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