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Diretor da Odebrecht é alvo de condução coercitiva pela PF

João Carlos Mariz Nogueira é um dos diretores que fazem delação premiada pela Odebrecht na Operação Lava Jato.


	Odebrecht: na Acrônimo, a empreiteira é acusada de pagar propina de U$ 7,6 milhões em troca de contratos com o BNDES no valor de U$ 3 bilhões
 (Vanderlei Almeida/AFP)

Odebrecht: na Acrônimo, a empreiteira é acusada de pagar propina de U$ 7,6 milhões em troca de contratos com o BNDES no valor de U$ 3 bilhões (Vanderlei Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2016 às 16h04.

Brasília - O diretor da Odebrecht João Carlos Mariz Nogueira foi alvo nesta quinta-feira, 15, de mandado de condução coercitiva e de busca e apreensão pela 8ª fase da Operação Acrônimo.

Nogueira foi levado a depor na superintendência da PF no Rio de Janeiro. Ele é um dos diretores que fazem delação premiada pela Odebrecht na Operação Lava Jato.

Na Acrônimo, a empreiteira é acusada de pagar propina de U$ 7,6 milhões em troca de contratos com o BNDES no valor de U$ 3 bilhões.

No total, os investigadores descobriram que a empreiteira contratou a empresa de consultoria DM Desenvolvimento de Negócios Internacionais para intermediar ao menos dez contratos com o BNDES.

Essa firma, segundo as apurações, agilizou a liberação do contrato de empréstimo com o banco e conseguiu as garantias necessárias para obtê-los.

O dono da DM, Álvaro Luiz Vereda Oliveira, também foi alvo de mandados de condução coercitiva e de busca e apreensão. Antes de abrir a empresa, ele exerceu importantes cargos no BNDES e ministérios da Fazenda e Relações Exteriores.

Segundo os investigadores, até 2014 o único cliente da DM foi a Odebrecht. A firma funciona na casa do dono e não tem funcionários.

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