Brasil

Dirceu diz que acata decisão, mas que não vai se calar

"Continuarei a lutar (pela democracia) até provar minha inocência. Não abandonarei a luta. Não me deixarei abater", frisou


	José Dirceu: o ex-ministro diz ainda que foi prejulgado e linchado e que não teve, em seu benefício, a presunção da inocência
 (José Cruz/Agência Brasil)

José Dirceu: o ex-ministro diz ainda que foi prejulgado e linchado e que não teve, em seu benefício, a presunção da inocência (José Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2012 às 22h12.

São Paulo - Em um post publicado na noite desta terça-feira em seu blog, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado pelo Supremo Tribunal federal (STF) por corrupção ativa, no julgamento do mensalão, diz que vai acatar a decisão, mas não vai se calar. "Vou acatar a decisão, mas não me calarei. Continuarei a lutar (pela democracia) até provar minha inocência. Não abandonarei a luta. Não me deixarei abater", frisou. Dirceu voltou a falar que o escândalo que ficou conhecido como mensalão foi uma "ação orquestrada, dirigida pelos que se opõem ao PT" e que isso acabou transformando-o "em inimigo público número 1".

O ex-ministro diz ainda que foi prejulgado e linchado e que não teve, em seu benefício, a presunção da inocência. "Hoje, a Suprema Corte do meu país, sob forte pressão da imprensa, me condena como corruptor, contrário ao que dizem os autos, que clamam por justiça e registram, para sempre, a ausência de provas e a minha inocência. O Estado de Direito Democrático e os princípios constitucionais não aceitam um juízo político e de exceção." Ele conclui: "Minha sede de justiça, que não se confunde com o ódio, a vingança, a covardia moral e a hipocrisia que meus inimigos lançaram contra mim nestes últimos anos, será minha razão de viver."

Acompanhe tudo sobre:PolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilSupremo Tribunal Federal (STF)MensalãoJosé Dirceu

Mais de Brasil

Câmara aprova projeto de lei que dificulta aborto legal em crianças

Após megaoperação, Moraes abre inquérito sobre crime organizado no Rio

PEC que flexibiliza privatização da Copasa é aprovada na Assembleia de Minas

Câmara aprova urgência de projeto que dificulta aborto legal em crianças