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Dino refuta, no Twitter, ideia de que poderia ter evitado atos antidemocráticos

Ministro da Justiça usa rede social para rebater "desvario" de "direita golpista"

Flavio Dino: ministro da Justiça (FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

Flavio Dino: ministro da Justiça (FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/Estadão Conteúdo)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 14 de janeiro de 2023 às 13h26.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, refutou na sua conta oficial do Twitter a visão de que poderia ter evitado os atos antidemocráticos do último domingo (8), em Brasília. "A direita golpista insiste no desvario que eu poderia ter evitado os eventos do dia 8. Esclareço, mais uma vez, que o Ministério da Justiça não comanda policiamento ostensivo nem segurança institucional. A não ser em caso de intervenção federal, que ocorreu na tarde do dia 8", escreveu Dino.

O ministro compartilhou também o parágrafo 5º do artigo 144 da Constituição Federal que determina que a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública cabem às polícias militares. "Polícia Federal é polícia judiciária e não tem atribuição de segurança institucional dos prédios dos 3 Poderes", acrescentou Dino na publicação.

Em outra publicação feita neste sábado, Dino afirma que "a direita golpista não tem nenhuma razão e quer apenas proteger os terroristas. E, no desespero, produz absurdos, mentiras, agressões e mais crimes. Anexa à publicação, Dino colocou uma matéria do UOL sobre a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de rejeitar a denúncia para a sua prisão, feita pelo deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).

*Com informações de Estadão Conteúdo

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